INSTITUCIONAL

Interdisciplinaridade e metodologias inovadoras são o foco da unidade. Expectativa é que prédio na Faculdade de Ciências da Saúde entre em funcionamento neste semestre

 

Tecnologia de ponta e acessibilidade foram objetivos que nortearam o projeto da Unidade de Laboratórios de Ensino de Graduação (Uleg/FS). Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Sete laboratórios, três salas de aula, uma sala de informática, um centro de webconferência e uma área de simulação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Essa infraestrutura estará disponível em breve a estudantes e professores da Faculdade de Ciências da Saúde (FS) da UnB e está localizada na nova edificação do complexo, a Unidade de Laboratórios de Ensino de Graduação (Uleg). As chaves do prédio foram entregues nesta sexta-feira (31) ao diretor da FS, professor Laudimar de Oliveira.

 

“O impacto desse espaço para a faculdade é mais conforto, melhoria na qualidade das aulas e potencialização do ensino a distância”, pontuou o docente. O prédio deve começar a funcionar ainda neste semestre. A expectativa é que, no início de 2019, 70% das instalações já estejam ocupadas. O diretor informa que alguns móveis e equipamentos eletrônicos estão em fase de licitação e compra.

 

Durante a entrega das chaves, a reitora Márcia Abrahão expressou satisfação em poder concretizar um projeto que teve início em 2011, quando ela era decana de Ensino de Graduação. A Uleg está contemplada nas obras do plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras (Reuni). “A FS foi uma das unidades que mais cresceram após o Reuni e que hoje apresenta um desempenho fantástico na graduação e na pós”, elogiou.

Autoridades da UnB, docentes e técnicos da FS foram conhecer de perto o novo prédio. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Também participaram da entrega das chaves o prefeito da UnB, Valdeci Reis, o diretor da Secretaria de Infraestrutura, Alberto de Faria, professores e chefes de departamento da FS, além de profissionais envolvidos diretamente na obra – engenheiros, arquitetos e fiscal.

 

ENSINO INOVADOR – Mais de dois mil alunos serão beneficiados com a unidade, que conta com quatro laboratórios de Farmácia, um de Nutrição, um pré-clínico de Odontologia, um de alta complexidade de Enfermagem e um de microscopia.

 

Para a vice-diretora da FS, professora Maria Cristina Rodrigues, esse momento representa a abertura de novas possibilidades para a formação dos estudantes. “Com essa estrutura, os docentes podem renovar e potencializar as metodologias ativas de ensino nas quais viemos trabalhando nas reformas curriculares”, comentou.

 

Duas salas de aula do complexo apresentam uma proposta diferenciada. Ao invés de carteiras posicionadas em frente a uma lousa, os ambientes possibilitam diferentes configurações espaciais, sempre com objetivo de aumentar a interação. “É um padrão distinto da aula expositiva à qual estamos acostumados. Isso significará uma grande mudança no ensino da área de saúde, que precisa se alinhar a novas tendências”, destacou o diretor Laudimar de Oliveira.

Bancadas de um dos laboratórios onde acontecerão aulas práticas. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Na visão do professor, os graduandos poderão ter contato mais próximo tanto da realidade profissional quanto do campo científico. “Embora a ênfase seja na graduação, a Uleg também sediará trabalhos de pesquisa a partir de parcerias e projetos, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic).”

 

Para a chefe do Departamento de Enfermagem, Aline Silveira, inovação é a palavra que define o novo espaço. “Agora o desafio é inovar nos processos de ensino e aprendizagem.” Na opinião da professora, a infraestrutura possibilitará o ensino simulado, método importante para os futuros enfermeiros. “Isso não apenas favorecerá o aprendizado, mas também contribuirá para a segurança dos pacientes, uma vez que os estudantes podem praticar técnicas e fazer simulações em manequins”, exemplificou.

 

TECNOLOGIA – A Unidade de Laboratórios de Ensino de Graduação (Uleg/FS) é acessível a pessoas com deficiência, contando com rampas, guarda-corpos e plataforma elevatória. Há um sistema de ar condicionado central automatizado para climatizar os 1.850 metros quadrados de área construída. Em razão do uso contínuo de equipamentos de laboratório de última geração, dois geradores serão acionados automaticamente quando ocorrer queda de energia elétrica.

 

Quanto à segurança, o prédio possui câmeras de monitoramento em tempo real. Em um espaço de 2.400 metros quadrados, também há uma nova área urbanizada de estacionamento com mais de 90 vagas para veículos. A segunda etapa da obra, retomada em 2017, foi executada em 424 dias corridos, a um custo final de de R$ 6.552.885,86.

 

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