Como parte das comemorações pelos 55 anos da UnB, a revista Darcy está de volta. Com ela, a vontade de fazer jornalismo cultural e científico de alta qualidade. Para marcar esta nova fase, decidimos olhar inicialmente para as pessoas que vivem e dão vida à Universidade de Brasília hoje.
As repórteres Gisele Pimenta e Serena Veloso, da Secretaria de Comunicação da UnB (Secom), se entregaram de corpo e alma ao desafio de encontrar 50 personagens que fizessem jus à diversidade e à pluralidade da UnB. Durante dois meses, foram a campo. Marcaram entrevistas, conversaram, anotaram, escreveram, vibraram.
Não estiveram sozinhas na execução da tarefa. Na redação da Secom, Marcela D'Alessandro pesquisou e resumiu a história da UnB em cinco pontos de inegável relevância. E ficou responsável por entrevistar e transformar quatro personagens em texto. Thaíse Torres apurou, em tom emocionado, a história da amiga de Louise Ribeiro, a jovem vítima de feminicídio na UnB há pouco mais de um ano.
A jornalista Helen Lopes ficou com a difícil tarefa de resumir a trajetória de Shirley Gonçalves, assessora de imprensa da UnB que em breve se despede de nós para uma merecida aposentadoria, após mais de 36 anos de trabalho. A jovem estagiária Joana Prates colaborou na produção das reportagens, sempre com um sorriso no rosto.
Na cozinha, como diz o jargão jornalístico, a turma da diagramação formatou as páginas. Sob o comando plácido de Marcelo Jatobá – responsável pelo sensacional Darcyzinho que ilustra nossa capa –, Ana Rita Grilo e Igor Outeiral tocaram o projeto, mas não se apegaram demasiadamente aos traços da velha e boa Darcy que criou fama em seus primeiros 15 números. Os fotógrafos da Secom procuraram sempre o melhor ângulo para registrar nossas personagens.
Esta edição é especial porque marca os 55 anos da Universidade que se pauta por ciência e ousadia, o lema das comemorações acadêmicas deste 2017. A partir de julho, a Darcy reaparecerá a cada três meses com a função de levar ao leitor o que de melhor a pesquisa universitária tem a oferecer.
Por meio das personagens da revista, entramos em laboratórios, salas, quadras, campi, casas, campos, escritórios, bibliotecas, bares, guaritas. Na companhia de Darcy Ribeiro, encontramos muita gente entusiasmada com a UnB. Estudantes, professores, técnicos, intercambistas, mães, aposentados, dançarinos, terceirizados, concurseiros. O trabalho, o estudo, a comunidade, a vida. Do título ao nome, em direção ao breve perfil de cada um.
Com um novo Conselho Editorial, a ser constituído em breve, a revista renasce dentro de contexto desafiador. Como dar conta da informação correta e justa? Como despertar o interesse de uma geração superconectada, digital, em rede? Como fazer atraente a leitura da pesquisa acadêmica quando tudo parece e aparece disponível a um clique?
Em breve, Darcy estará na internet para responder a essa demanda. Também no papel precisará ser “responsiva”, para usar termo de adaptação aos tempos atuais. O enorme desafio da publicação é sair da Universidade para encontrar a sociedade que deposita sua confiança em nós.
Com personagens pulsantes e momentos históricos memoráveis, damos os primeiros passos rumo ao futuro.
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