DIÁLOGO

Gestão foi recebida com apresentação de jazz. Reitora saudou a unidade pela melhoria nos seus indicadores acadêmicos

A diretora do IdA, Fátima Santos, e a reitora Márcia Abrahão ressaltaram o investimento na infraestrutura do instituto, que, em breve, receberá uma nova sede, com quase 5 mil metros quadrados. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

No ciclo de diálogos da administração superior com as unidades, foi a vez de o Instituto de Artes (IdA) receber a vista de representantes da gestão. Melhorias na infraestrutura, reposição de pessoal e segurança foram os principais assuntos da reunião com a comunidade do IdA, na sexta-feira (12), no Auditório de Música. O docente Renato de Vasconcelos e discentes do Bacharelado em Música receberam os convidados com uma apresentação de jazz.

“O que eu tenho de mais bonito para falar e parabenizar são os indicadores acadêmicos na graduação e na pós-graduação que vocês conquistaram. Todos os programas de pós subiram na avaliação da Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior]. Isso mostra uma determinação da unidade, porque, quando todos sobem, mostra que o resultado vem de um trabalho conjunto”, destacou a reitora Márcia Abrahão.

Já no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o curso de Design é uma referência, obteve a nota máxima (5) nos últimos três ciclos. Na última avaliação, o curso ficou classificado como o mais bem avaliado do país. Nas avaliações de recredenciamento de cursos, a unidade também tem obtido conceitos máximos, como o 5 dos cursos de Bacharelado em Música (Instrumentos e Composição), Bacharelado em Teoria Crítica e História da Arte e Bacharelado em Artes Cênicas.

A diretora do IdA, Fátima Santos, apresentou o instituto, que conta com 2,4 mil estudantes de graduação e pós-graduação, 129 docentes e cerca de 30 técnicas e técnicos administrativos. Com quatro departamentos – Artes Cênicas, Artes Visuais, Design e Música –, a unidade oferece 17 cursos de graduação, entre licenciaturas e bacharelados, e tem cinco programas de pós-graduação. “No ano passado, tivemos mais de 300 ações de extensão”, disse a diretora.

Fátima Santos destacou a melhora na infraestrutura do IdA, que em breve receberá uma nova sede, com cerca de 5 mil metros quadrados. O investimento na obra foi de R$ 20,7 milhões. A reforma do Teatro Helena Barcelos, em execução, e do Auditório de Música, já entregue, também foram lembrados. “Nunca houve um investimento tão grande da UnB no Instituto de Artes”, elogiou.

A estudante Marisa Miranda solicitou que algumas salas recebam isolamento acústico. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

A estudante Marisa Miranda chamou a atenção para a necessidade de instalação de equipamentos de acessibilidade nas dependências do IdA e de isolamento acústico em salas de aula. O secretário de Infraestrutura, Augusto Dias, informou que o Plano de Obras da Universidade prevê a adaptação dos espaços a fim de torná-los acessíveis. As reformas para esse fim estão em execução. Ele também se colocou à disposição para elaborar um projeto de isolamento acústico para atender à demanda do instituto.

SEGURANÇA – “Uma preocupação que a gente tem é em relação à segurança no turno da noite. Antes, havia dois vigilantes, hoje, é apenas um para cuidar dos blocos. Tem a central de segurança e eles são bem prestativos, mas seria ideal ter mais um vigilante”, considerou o docente Alessandro Borges. Também docente, Maria Cristina Carvalho Cascelli reforçou o pedido.

A reitora Márcia Abrahão explicou que a Comissão Permanente de Segurança atua para aperfeiçoar e elaborar ações que visam o bem-estar da comunidade da UnB. “Fizemos uma Política de Segurança. Quando assumimos, os índices de insegurança e ocorrências na UnB eram grandes. Hoje, diminuíram drasticamente, graças a diversas medidas que adotamos, como a instalação de mais de 800 câmeras, melhora da iluminação e podas periódicas, mas ainda é um grande desafio”, concordou.

PROFISSIONAIS – A docente Cynthia Carla e o docente José Jackon Silva salientaram que o Instituto de Artes precisa de profissionais especializados para, por exemplo, trabalhar com iluminação cênica e afinação de instrumentos. “Em outras universidades com um teatro, existe essa pessoa responsável pela iluminação”, argumentou Cynthia Carla.

A reitora Márcia Abrahão esclareceu que, devido à extinção de muitos cargos da Administração Pública e o contingenciamento de algumas carreiras por parte do Governo Federal, a UnB não pode fazer concursos para provimento de algumas vagas. “Vamos pensar em estratégias para que o IdA conte com esses profissionais especializados”, garantiu.