ÓRGÃOS COLEGIADOS

Conselheiros também alteraram regulamento para afastamento do DF e do país, e para concessão de diárias e passagens em viagens

Reconhecimento à superação de desafios e elogios à equipe do DPO marcaram a aprovação do Relatório de Gestão 2022 no Conselho de Administração da UnB. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

O Conselho de Administração (CAD) aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (30), o Relatório de Gestão 2022 da Universidade de Brasília. No documento, a UnB apresenta para a sociedade e para os órgãos de controle uma síntese do que foi realizado no ano passado. Ao todo, 36 áreas entregaram informações a partir de dados das unidades acadêmicas e administrativas. O Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO) compilou os dados e elaborou o relatório apresentado ao CAD.

>> Acesse o Relatório de Gestão 2022

“O Relatório de Gestão é uma aula de UnB. São 158 páginas. Eu sinto um orgulho imenso em trabalhar aqui. A UnB é uma instituição de referência e que contribui muito para a sociedade, e nós somos peças disso", afirmou Denise Imbroisi, decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, responsável pela produção do documento a ser encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU). A decana ressaltou a qualidade do documento e a dedicação da equipe da Diretoria de Planejamento do DPO.

Para a diretora do Instituto de Letras, Sandra Lúcia da Rocha, que elaborou o parecer analisado pelo CAD, a leitura do relatório foi uma oportunidade de compreender melhor a Universidade a partir de um ponto de vista amplo. “É uma experiência bem enriquecedora. Fiquei contente de enxergar que, por trás dessas informações, há uma quantidade de colegas comprometidas e comprometidos com a UnB em um momento difícil. É um olhar que traz a alegria de um sobrevivente com muita saúde. Eu quero agradecer por fazer parte desta instituição que tem tanta gente empenhada em fazer um futuro cada vez melhor para a sociedade brasileira”, reiterou.

De acordo com o parecer, o Relatório de Gestão mostra a maturidade da Universidade que, nos seus 60 anos, conseguiu ultrapassar bem um ano de dificuldades financeiras e enfrentamentos ideológicos. “Foi também o ano que selou a esperança novamente entre os membros da comunidade acadêmica que acreditam na educação pública, inclusiva e de excelência – ideal que se vê em construção real no Relatório de Gestão 2022 da UnB.”

Decana do DPO, Denise Imbroisi, e professora Sandra Rocha, diretora do IL, durante a apresentação do parecer que resultou na aprovação do Relatório de Gestão. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

A professora Sandra Lúcia destacou os resultados acadêmicos entre os mais significativos, como a expressiva melhoria nos indicadores acadêmicos da pós-graduação, e reconheceu a amplitude das ações no gerenciamento da retomada das atividades presenciais.

Também foi pontuado o maior desafio da UnB em 2022: o corte definitivo de 7,5% no orçamento, equivalentes a R$ 18 milhões dos recursos da Universidade. Ainda assim, houve a ampliação da assistência estudantil e o investimento em infraestrutura, com o início de obras, como a do novo prédio do Instituto de Artes e a do Centro de Educação Infantil.

A reitora Márcia Abrahão comentou que os destaques dados pela relatora mostram um olhar de fora da gestão sobre a qualidade e a quantidade das ações feitas. “Ficamos felizes em ver o quanto a gente avançou, mas, ao mesmo tempo, tristes por ver o quanto fomos mal tratados com a redução de orçamento e com falas que desqualificavam as nossas atividades. Fora todo o sofrimento da pandemia.”

O diretor da Faculdade UnB Gama, Sandro Haddad, ponderou que o trabalho realizado pela Administração Superior ressalta o compromisso com a excelência acadêmica. “Dá a impressão que é o melhor momento da UnB em todos os aspectos, infraestrutura, melhoria de indicadores, editais etc., mesmo com as dificuldades orçamentárias. Na última reunião do CAD, a gente aprovou o orçamento das unidades com a manutenção dos valores do ano passado, mesmo sabendo que temos um risco grande de déficit.” Para ele, a gestão poupou a comunidade nesses anos e não repassou os grandes problemas orçamentários que têm enfrentado.

O trabalho elaborado pela equipe do DPO foi parabenizado em todas as manifestações dos conselheiros. “Esse relatório tem o desafio enorme de transmitir para quem não domina cada uma das nuances da gestão os resultados de tudo o que se faz. É um resultado muito bom em condição crítica. Isso nos ajuda a reforçar a convicção de que estamos trilhando um caminho muito profissional, com muita resiliência, mas que temos um potencial gigantesco de fazer muito mais se tivéssemos mais recursos”, disse o diretor da Faculdade de Medicina, Gustavo Romero.

A diretora da Faculdade de Comunicação, Dione Moura, parabenizou a gestão por não apenas sanar as questões orçamentárias e da pandemia, como superá-las. “Subindo os índices acadêmicos e inovando em modelos de gestão. Quero deixar esse registro de que a Universidade pode ser forte, mesmo perante as tempestades”, afirmou.

“Me junto ao coro de parabenização. Isso demonstra para a sociedade de forma transparente todos os esforços que a gente fez no último ano. É, também, um documento de memória. Muitas vezes, para a comunidade em geral, a Universidade funciona, mas as pessoas desconhecem o esforço empreendido para isso”, completou a diretora do Instituto de Artes, Fátima Santos.

VIAGEM – Os conselheiros também votaram a favor da proposta de resolução que “altera os incisos II e III do Artigo 4º da Resolução do Conselho de Administração n° 0003/2020 que regulamenta os procedimentos para afastamento do Distrito Federal e do país, e concessão de diárias e passagens em viagens nacionais e internacionais, a serviço, no âmbito da UnB”.

Anteriormente, após a autorização dos gestores das unidades acadêmicas e administrativas, as viagens de servidores em situações específicas, como em finais de semana e por período superior a cinco dias contínuos, dependiam de autorização da reitora para serem realizadas. Agora há a possibilidade de delegar aos dirigentes máximos das unidades acadêmicas e administrativas essa decisão, o que tornará o processo mais rápido e trará economia para a unidade.

 

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