Na manhã desta terça-feira, 25, Phyllipe Palhano treinou técnicas de defesa pessoal com as garotas que compareceram na sala dojô, no Centro Olímpico da UnB. Phyllipe, além de estudante da Faculdade de Educação Física (FEF), é professor de Karatê do estilo Shotokan.
“Eu achei a oficina muito curiosa e muito importante porque a violência contra a mulher está cada dia mais frequente”, disse Sabrina Ribeiro, aluna de Direito na UnB que participou da oficina e ainda sugeriu que atividades como essa ocorressem mais na universidade.
Com o elevado índice de violência contra mulheres no Brasil, a autodefesa pode ir além de uma prática desportiva. As técnicas dessa modalidade derivam das artes marciais e consistem em métodos para neutralizar ataques ao dominar o adversário de forma rápida.
Como professor de artes marciais, Phyllipe diz que a proposta da oficina surgiu como uma tentativa de ajudar as mulheres. “Já que o agressor sempre sai impune e a culpa vai sobre a mulher, vamos dar a ela a culpa por ter se defendido”, completou.