COMUNIDADE

Pela primeira vez, deputados distritais reúnem-se em uma universidade para falar com a população

Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB


A Faculdade de Ceilândia (FCE) recebeu, nesta quarta-feira (30), o projeto Câmara em Movimento nas Universidades. A iniciativa da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realiza audiências públicas nas Regiões Administrativas para discutir assuntos de interesse da população do Distrito Federal. Saúde, educação e segurança pública foram os temas mais abordados na primeira sessão itinerante feita em uma instituição de ensino superior.

A presidente da CLDF, deputada Celina Leão, agradeceu ao reitor Ivan Camargo a oportunidade de trazer para o ambiente acadêmico o debate de questões que afetam diretamente o dia a dia do cidadão do Distrito Federal. “É muita honra poder contar com o apoio desta importante universidade e apresentar propostas, com o objetivo de que a população conheça o trabalho que realizamos na Câmara Distrital”, afirma a deputada.

O reitor, por sua vez, colocou a UnB à disposição para colaborar com inciativas como esta. “Todas as vezes que formos solicitados, estaremos dispostos a oferecer os espaços da nossa Universidade. Essas reuniões também podem ser realizadas no campus Darcy Ribeiro, no Gama ou em Planaltina”, destaca.

A diretora da FCE, professora Diana Lúcia Moura Pinho, manifestou a importância dos estudantes participarem do processo de tomada de decisões dos temas relacionados à Ceilândia e região. Ela considera que, por oferecer cursos na área da saúde, a FCE contribui efetivamente na construção do pensamento científico, voltado para as questões sociais.

Participantes da audiência apresentam reivindicações para a região de Ceilândia. Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB


REIVINDICAÇÕES – Estudantes, líderes comunitários e representantes de organizações sindicais apresentaram reivindicações e problemas às autoridades e cobraram soluções.  Os alunos, em geral, expuseram a situação da segurança na região da FCE e pediram reforço no policiamento diurno e noturno. Também foram apresentadas questões relacionadas à acessibilidade, entre elas, rampas para cadeirantes, passarelas de acesso à estação do metrô e abrigos nas paradas de ônibus.

A estudante Vera Lúcia Rosa solicitou o fornecimento de passe livre estudantil para os participantes da Universidade da Maturidade (UMA/UnB), um programa de extensão da UnB. “Por não sermos regularmente matriculados, não temos direito ao passe estudantil”.

Já dona Chica, líder comunitária dos moradores do Pôr do Sol (Ceilândia), pediu melhores condições de educação e saúde pública. “Queremos mais escolas e postos de saúde para atender a população da nossa região. Somos cidadãos e merecemos ser tratados com dignidade”, desabafa.

Palavras-chave