EXCELÊNCIA

Instituição melhora nos indicadores acadêmicos considerados pelo THE World University Rankings e mantém posição no ranking

 

A Universidade de Brasília é a oitava melhor instituição de ensino superior do Brasil – e a quinta entre as federais –, de acordo com o ranking divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Times Higher Education (THE), organização britânica que avalia a qualidade da educação superior em todo o mundo. A Universidade registrou melhora em quatro das cinco áreas consideradas pelo THE, assegurando a mesma posição do ano anterior.

 

“Esse resultado reflete a excelência do trabalho realizado pela comunidade acadêmica da UnB. É uma boa notícia para a Universidade e para a sociedade brasileira. A despeito de todas as nossas dificuldades orçamentárias, priorizamos as atividades-fim e continuamos realizando ensino, pesquisa e extensão de qualidade”, celebrou a reitora Márcia Abrahão.

 

O indicador com melhora mais significativa foi o de Citações, que se refere ao impacto da pesquisa realizada pela Universidade em nível global. “Além de ser resultado da dedicação de nossos docentes, estudantes, técnicos e pesquisadores, isso também está possivelmente relacionado ao apoio que damos para essa área, com editais para publicação em periódicos internacionais, para traduções e participação em congressos científicos”, enumerou Márcia.

 

Segundo ela, muitas dessas ferramentas de apoio correm riscos neste momento, devido ao bloqueio orçamentário sofrido pela instituição. Desde abril, R$ 48,1 milhões da UnB estão bloqueados, ou seja, indisponíveis para utilização. O valor corresponde a cerca de 31% do orçamento discricionário na Fonte Tesouro. Com esse cenário, em agosto, a administração retirou 30% do crédito orçamentário de unidades acadêmicas e administrativas, para que a UnB possa honrar despesas básicas de manutenção.

 

“É essencial a reversão do bloqueio para conseguirmos manter a Universidade funcionando plenamente”, disse a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.

 

Para a classificação das universidades, o THE considera 13 indicadores, divididos em cinco áreas: Ensino (36% da nota), Pesquisa (34%), Citações (20%), Reconhecimento internacional (7,5%) e Renda obtida com a indústria (2,5%, relativos à interação com o setor produtivo).

 

Arte: Francisco George Lopes/Secom UnB

 

DADOS – Denise também elogiou o empenho das equipes da Diretoria de Avaliação e Informações Gerenciais do Decanato (DAI/DPO), decanatos acadêmicos e setores técnicos envolvidos. “Fizemos um trabalho muito cuidadoso para reportar dados com melhor qualidade e fidedignidade”, disse.

 

A única área em que a instituição registrou ligeira queda foi Renda obtida com a indústria, referente aos recursos que a Universidade arrecada com a prestação de serviços de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico. Para Denise, isso pode ser explicado pela redução dos recursos disponíveis para o fomento à pesquisa, devido às dificuldades econômicas do país, não somente com o setor público, mas também com o setor privado. “Com menor disponibilidade de recursos, caiu também a nossa parceria em projetos que trazem recursos para a pesquisa ”, observou.

 

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