COMUNICADO

Universidade cai em avaliação anual da Quacquarelli Symonds (QS). Falha no processamento de dados pode ter ocasionado regressão

 

A Universidade de Brasília aparece entre as posições 601 e 650 em ranking anual divulgado pela companhia britânica Quacquarelli Symonds (QS). Falha no processamento e repasse de dados para o World University Rankings 2016/2017 pode ter ocasionado a queda em relação à classificação do ano passado, na qual a Universidade ficou entre as 500 melhores do mundo.


“A rotina da Universidade não mudou, a produção científica continua crescendo, o número de citações também. Houve problema na transmissão das informações e estamos checando porque isso ocorreu. A falha não é justificável, mas não se pode julgar que houve queda de qualidade na instituição”, afirma o reitor Ivan Camargo.


“Enviamos um relatório preliminar com os dados ainda incompletos. Posteriormente, fizemos a retificação, mandando as informações solicitadas pela companhia. Acredito que essa versão não foi considerada. Não posso projetar qual seria o resultado da instituição caso os últimos dados fossem usados. Mas essa queda vertiginosa, sem dúvida, não corresponde à realidade. Não houve perda de qualidade”, pondera o decano de Planejamento e Orçamento, César Tibúrcio. Segundo o professor, a UnB já entrou em contato com a Quacquarelli Symonds e solicitou a revisão da classificação.


Ainda segundo o ranking, a UnB está na 32a colocação entre as instituições latino-americanas, queda de dez posições em relação à classificação passada. No Brasil, é a décima – no ano passado era a sexta. Reputação acadêmica, renome no mercado de trabalho, proporção de docentes por alunos, citações e internacionalização da instituição e dos estudantes estão entre os critérios utilizados na metodologia da avaliação.


Publicações anteriores da mesma companhia britânica apontam constante evolução dos índices institucionais. No QS University Rankings Latin America 2016, por exemplo, a instituição subiu para o nono lugar e no QS University Ranking: BRICS 2016 cresceu duas posições e ficou em 51o.