A Universidade de Brasília subiu uma posição no ranking realizado pela companhia britânica Quacquarelli Symonds (QS) e passou a ser a nona colocada entre as 300 melhores instituições de ensino superior dos países latino-americanos. Ao longo de cinco anos, a UnB subiu 16 posições nessa avaliação, saltando do 25º lugar em 2012 para a nona posição neste ano.
Entre as 95 universidades brasileiras analisadas pelo QS University Rankings Latin America 2016, a UnB é a quarta melhor, atrás apenas da Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“Continuamos evoluindo. Segundo esse ranking, então, nós temos agora no Brasil quatro grandes universidades: USP, Unicamp, UFRJ e UnB. A Universidade de Brasília não pode sair desse grupo e nós temos tudo para isso”, acredita o reitor da UnB, Ivan Camargo. “Vamos continuar trabalhando na administração para que a academia faça o seu papel de forma diversificada e descentralizada e siga crescendo. Sou otimista e acho que a UnB, por estar em localização estratégica, na capital, e por ter patrimônio e recursos, tem capacidade para chegar a ser a primeira desse ranking da América Latina”.
Dos cem pontos possíveis na avaliação geral, a UnB alcançou 88,7. Entre os indicadores disponíveis, um é novidade: o da Rede Internacional de Pesquisa, no qual a Universidade obteve a melhor pontuação (97). Segundo o instituto QS, faltava um indicador que avaliasse de maneira direta o grau de internacionalização das instituições, o que era considerado por eles uma limitação importante. A lacuna foi suprida ao se considerarem as colaborações internacionais indexadas pelo banco de dados Scopus durante um período de cinco anos (neste caso, de 2010 a 2014). Com isso, o novo indicador passou a ter peso de 10% na metodologia do ranking e, consequentemente, os indicadores de Impacto Online e Publicações Científicas por Acadêmico passaram a ter peso de 5%.
Outros destaques da Universidade nesta edição do QS University Rankings Latin America foram quanto aos seguintes critérios: reputação acadêmica (92,6 pontos); volume de papers publicados (81,9); reconhecimento no mercado de trabalho (80,4); relação entre número de funcionários e alunos em dedicação exclusiva (66,9) e citações por paper (52,4).
Confira a metodologia e o resultado completo do ranking.