HOMENAGEM

Cerimônia concedeu a honraria ao docente por seu destaque na área das Ciências Cognitivas

Docente aposentado do Instituto de Psicologia (IP/UnB), Gerson Américo Janczura recebe título de Professor Emérito das mãos da reitora Márcia Abrahão. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

O docente aposentado do Instituto de Psicologia (IP/UnB) Gerson Américo Janczura recebeu o título de Professor Emérito, no Auditório da Reitoria, nesta quarta-feira (10). A honraria foi concedida por meio da Resolução do Conselho Universitário 0044/2023, em setembro de 2023.

 

A mesa de honra da solenidade foi composta pela reitora Márcia Abrahão e pela diretora e docente do IP Fabricia Borges. Os membros da comitiva foram a docente do IP Goiara Mendonça de Castilho, e os psicólogos Nelson Rocha e Saulo Maciel Oliveira. Wânia Cristina de Souza, oradora e docente do IP, destacou a carreira acadêmica do professor homenageado.

“Ele tem promovido contribuições em pesquisas e inovações nas áreas das Ciências Cognitivas no Brasil. Participou como corresponsável e instrutor da criação dos laboratórios de Percepção Psicofísica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), e do Laboratório de Psicologia Experimental da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Junto à UnB e ao IP participou ativamente da renovação do Laboratório de Processos Cognitivos”, apontou.

O homenageado, Gerson Janczura, ladeado pelos membros da sua comitiva: os psicólogos Saulo Maciel Oliveira (esq.) e Nelson Rocha (dir.) e a docente do IP Goiara Mendonça de Castilho. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

TRAJETÓRIA – Em 1982, Gerson Janczura graduou-se em Psicologia na PUCRS e, em 1986, defendeu seu mestrado em Psicologia na UnB. Em 1994, apresentou a tese de doutorado em Psicologia Cognitiva Experimental, na University of South Florida (USF), nos Estados Unidos. Na Universidade de Brasília, atuou como docente entre 1984 e 2017.

 

A oradora ressaltou a atuação de Janczura no projeto de extensão Programa Psicoterapêutico de Enfrentamento do Câncer, em parceria com o Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos (Caep/IP/UnB) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB/Ebserh). “É um serviço pioneiro em Brasília, com os objetivos gerais de reduzir o estresse emocional produzido pela descoberta da doença, e fortalecer as condições psicológicas do paciente para enfrentar o câncer durante o tratamento”, explicou.

 

Wânia Cristina foi discente do emérito e ressaltou seu impacto e dedicação na profissão. “Sempre respeitando o espaço do colega com elegância e sensibilidade, em suma, a formação acadêmica do professor Gerson possui uma vasta produção científica. Ele atuou em funções de avaliações no Ministério da Educação (MEC), no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e formou profissionais, pesquisadores e docentes no país. Além da capacidade de trabalhar em equipe, e atividade contínua na UnB por mais de 30 anos, que lhe conferem o legítimo e merecido título de Professor Emérito da Universidade de Brasília”, reforçou.

 

DEVER CUMPRIDO – Ao receber o título das mãos da reitora, Gerson Janczura destacou em seu discurso imensurável gratidão. “Tenho orgulho por minha carreira ter sido julgada publicamente pelos colegas e instâncias de diferentes níveis da instituição, notavelmente reconhecidas pela excelência. Daí surge a convicção do dever cumprido”, afirmou.

Em seu discurso, Janczura reforçou sua sensação de dever cumprido. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

“A outorga do título de Professor Emérito me ofereceu a oportunidade de revisitar minha história profissional junto à Universidade. Recontar a trajetória me faz recordar das primeiras expectativas ao entrar na instituição, de realizar o que sempre sonhei: pesquisar, ensinar e me dedicar à extensão universitária. Entretanto, as várias funções durante os anos irromperam a vontade”, citou Janczura, que logo enumerou as diversas ocasiões em que atuou como administrador e docente.

 

O emérito também agradeceu aos discentes durante os anos na UnB. ”Ensinar, pesquisar e sustentar o paradigma cognitivo durante 30 anos na instituição foi um verdadeiro desafio, diante de outras abordagens psicológicas estabelecidas no país. Entretanto, contei com a assistência e incentivo de coadjuvantes que, sem os quais, a Universidade perderia sua função de existir: os estudantes. Esses foram os atores que minimizaram a solidão da jornada e contribuíram nas discussões.”

 

*estagiária de Jornalismo na Secom/UnB.

 

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