EXCELÊNCIA

Times Higher Education (THE) World 2025 mantém Universidade na faixa de posição geral no mundo, mesmo com aumento de participantes

A UnB está na mesma colocação de mais seis universidades federais no THE World 2025. Foto: Secom/UnB

 

A Universidade de Brasília é a 6ª melhor federal no Times Higher Education (THE) World University Rankings 2025. Na mesma faixa, encontram-se mais seis universidades. São elas: a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Universidade Federal de Lavras (UFLA). Participaram 34 instituições. O resultado foi divulgado no dia 9.

 

No mundo, a UnB manteve a classificação na faixa 1.201-1.500. No entanto, houve um aumento de 6,96% no número de universidades participantes, que passou de 2.671 para 2.857. “Em anos anteriores, enfrentamos severos cortes orçamentários e ataques à autonomia universitária, que, sem dúvida, trouxeram muitos desafios. Mesmo nesse cenário adverso, estamos entre as melhores universidades federais do Brasil”, destaca a reitora Márcia Abrahão.

 

O ranking avalia cinco dimensões, cujas notas compõem a pontuação final, cada uma com um peso diferente. São elas: Ensino; Ambiente de Pesquisa; Qualidade de Pesquisa; Reconhecimento Internacional; e Indústria, que busca avaliar a habilidade da universidade apoiar indústrias com inovações, invenções e consultoria. O escore calculado da UnB no ranking é 25,9. No ano passado, o escore foi 26,4.

 

A nota das dimensões Ambiente de Pesquisa e Indústria registrou crescimento de 4,03% e 4,33%, respectivamente, entre as edições do THE World 2024 e 2025. “Embora a Universidade de Brasília esteja distante dos grandes centros industriais do país, conseguimos melhorar nossa avaliação na dimensão Indústria. Além disso, tivemos uma melhoria no desempenho em Ambiente de Pesquisa, com investimentos em editais internos e apoiando a modernização dos nossos laboratórios, especialmente os multiusuários”, pondera a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.

 

As pontuações em Ensino, Qualidade de Pesquisa e Reconhecimento Internacional tiveram reduções de 3,99%, 4,18% e 0,81%, respectivamente.