A Universidade de Brasília aumentou sua pontuação em quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo a avaliação do ranking Times Higher Education (THE) Impact 2024. São eles: Erradicação da Pobreza; Trabalho Decente e Crescimento Econômico; Redução das Desigualdades; e Paz, Justiça e Instituições Eficazes. O resultado foi divulgado na quarta-feira (12).
A nota em Paz, Justiça e Instituições Eficazes (ODS 16) subiu de 65,6, na edição anterior, para 70 no THE Impact 2024. Em Trabalho Decente e Crescimento Econômico (ODS 8), aumentou de 63,8 para 65,9. No indicador Erradicação da Pobreza (ODS 1), passou de 59,7 para 60,5. Já em Redução das Desigualdades (ODS 10), melhorou de 55,5 para 56,8.
Com 74 pontos ao todo, a UnB é a sexta melhor universidade federal, a nona no Brasil e está na faixa 401-600 do mundo. Ao todo, foram elencadas 27 federais, 55 brasileiras e 1.963 instituições na classificação do THE Impact.
“Nos consolidamos cada vez mais como uma universidade com forte compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do país. Desde sua fundação, a UnB trabalha pela promoção da equidade, justiça e dignidade para todos. Essa é uma conquista de toda a nossa comunidade”, destacou a reitora Márcia Abrahão, antes de completar:
“Agradeço o excelente trabalho e empenho das equipes do Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO), da Biblioteca Central (BCE), da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e da Faculdade de Ciência da Informação (FCI), que mapearam ações que fomentam os ODS na UnB, o que foi fundamental para nos mantermos entre as melhores universidades do Brasil.”
A UnB registrou uma pequena diminuição em relação à edição de 2023 em três indicadores: Educação de Qualidade (ODS 4), com nota 69,2; Saúde e Bem-estar (ODS 3), com 60,5; e Parcerias e Meios de Implementação (ODS 17)”, com 59,4. Para ser ranqueada, a instituição precisa apresentar comprovação de ações no ODS 17 e, ao menos, outros três. Desde o ano passado, a UnB demonstrou iniciativas em seis ODS, além do 17, obrigatório para a classificação.
“Este ano, houve um aumento expressivo no número de universidades participantes. Eram 1.591 e agora são 1.963; mesmo assim, tivemos um ótimo resultado. Precisamos, cada vez mais, fortalecer ações que vemos que dão certo e implementar novas medidas para que nossos índices sempre melhorem”, disse a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.
ESFORÇO INSTITUCIONAL – O processo de ingresso no THE Impact começou em 2019, com o estudo feito pela Diretoria de Avaliação e Informações Gerenciais (DAI), do DPO. Em 2020, a UnB reuniu especialistas de diferentes áreas da instituição em um grupo de trabalho para coletar as informações. No ano seguinte, a Comissão de Indicadores de Desempenho Acadêmico criou grupos temáticos de trabalho voltados para o ranking. Em 2022, a Universidade de Brasília passou a ser classificada.
No THE Impact Rankings, embora os números relacionados à pesquisa também sejam considerados, as análises levam em conta, principalmente, ações e políticas institucionais comprovadas por meio de evidências submetidas ao ranking. São analisados dados relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Para ser classificada, uma instituição precisa enviar evidências do ODS 17 (Parcerias e Meios de Implementação) e pelo menos mais três, à sua escolha.