DIREITOS HUMANOS

Parceria apoia projetos de intervenção e de pesquisa voltados à promoção de políticas de igualdade racial

Na abertura do I Seminário de Redes Antirracistas, o professor Joaze Bernardino (SOL) apresentou trabalhos em curso decorrentes da parceria entre UnB e MIR. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

O Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Brasília sediou nesta semana o I Seminário de Redes Antirracistas. O evento é fruto de projeto de pesquisa da UnB em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR). Pesquisadores e docentes de todo o Brasil reuniram-se de 13 a 15 de outubro para debater projetos no âmbito da rede, com o intuito de fortalecer a produção de conhecimento que possa subsidiar políticas públicas.

A secretária de Direitos Humanos, Cláudia Renault, o decano de Pós-Graduação, Roberto Goulart Menezes, a decana de Extensão, Janaína Soares, e a vice-diretora da Faculdade de Educação, Danielle Nogueira, foram alguns dos representantes da UnB na abertura do seminário. 

A diretora de Avaliação, Monitoramento e Gestão do MIR, Tatiana Silva, frisou que parcerias como essa são fundamentais para a construção de políticas públicas baseadas em evidência: "Aqui temos a oportunidade de estimular propostas, estudos e pesquisas, produzindo conhecimento aplicado à transformação social".

"Essa é a universidade cumprindo com sua atividade-fim que é a produção de conhecimento em favor da população para transformar nossa realidade social", reforçou o decano do DPG. 

PROJETO – A atuação conjunta entre UnB e MIR é viabilizada por meio do Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 26/2023, firmado entre as duas instituições, com objetivo de fortalecer o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). Entre as áreas prioritárias do projeto estão: educação; direitos humanos; administração pública; e políticas públicas voltadas à promoção de igualdade racial. 

Um dos coordenadores do programa na UnB, professor Joaze Bernardino, do Departamento de Sociologia, apresentou a plataforma da Rede Antirracista, um dos resultados da parceria. “É necessário entender para onde queremos caminhar, que sociedade justa que desejamos e como faremos para chegar lá. Temos que dar passos com concretude e que transformem a vida das pessoas”, observou.

Há três eixos de atuação nos quais os projetos foram contemplados: Observatório de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Oppir); Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs); Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabis); e grupos correlatos, além do eixo Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), que selecionou projetos para fomentar estratégias de combate ao racismo e à intolerância religiosa.

O Eixo 1, Oppir, monitora, avalia e incentiva políticas de promoção da igualdade racial em diferentes esferas do poder público, na iniciativa privada e na sociedade civil.

Já o Eixo 2, Pró-Neabs, fomenta e pesquisa e a extensão em igualdade racial por meio do fortalecimento de grupos vinculados ao Consórcio Nacional de Neab, Neabis e Grupos Correlatos e à Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN).

Por fim, o Eixo 3, Pró-NPJs, é voltado para o fortalecimento de Núcleos de Prática Jurídica de Universidades, estimula pesquisa de ações de assessoramento técnico, iniciativas antirracistas e antidiscriminatórias.

 

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*Com informações do Ministério da Igualdade Racial.

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