O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) destacou a Universidade de Brasília como um dos principais pilares intelectuais da metodologia de Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) durante o seminário nacional dedicado ao tema. No encontro, realizado em 18 e 19 de novembro, os professores André Serrano e Pedro Menezes, do Departamento de Administração (ADM/Face), foram reconhecidos como mentores da abordagem que vem impactando a gestão de pessoas no serviço público federal.
Desenvolvida na UnB, a metodologia do DFT permite estimar, com rigor técnico, o número e o perfil de profissionais necessários em cada unidade organizacional. A ferramenta orienta processos de provimento, concursos e decisões estratégicas de gestão, sendo hoje considerada um dos instrumentos mais relevantes de planejamento de força de trabalho no Estado brasileiro.
Um dos destaques do evento foi o lançamento do sétimo livro produzido pelo Grupo Projectum, em parceria com a UnB e o MGI. A obra consolida a evolução da metodologia do DFT e se torna referência para pesquisadores, gestores e formuladores de políticas públicas. O novo volume reforça o compromisso das instituições envolvidas em aperfeiçoar o conhecimento e disseminar boas práticas em gestão pública baseada em evidências.
Ao longo do seminário, gestores do MGI ressaltaram o papel do DFT na incorporação de inteligência e racionalidade ao planejamento de pessoal. Para a secretária-executiva Cristina Mori, o instrumento permite que servidores se reconheçam “em uma cadeia de valores”, ao apoiar diagnósticos precisos sobre capacidades, necessidades institucionais e perfis profissionais.
A trajetória do DFT teve início em 2016 e ganhou escala nacional a partir de 2023. Atualmente, mais de 120 instituições e 4 mil unidades organizacionais utilizam a metodologia, indicador que evidencia a relevância do trabalho conduzido pelos professores Serrano e Menezes.
Segundo a diretora Maria Aparecida Chagas, o DFT funciona como um “retrato detalhado da administração pública”. O secretário-adjunto Frederico Coutinho destacou sua contribuição para inovações em gestão de pessoas, enquanto o secretário Cilair Abreu enfatizou os impactos econômicos e sociais do instrumento, que otimiza a atuação dos servidores e amplia a entrega de serviços à sociedade.
O uso do DFT já subsidiou análises na formulação do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) e em diversos outros processos de provimento. Para o MGI, os avanços do instrumento demonstram como o conhecimento produzido pela UnB fortalece políticas públicas e aprimora a eficiência estatal.
O reconhecimento aos professores André Serrano e Pedro Menezes reafirma o protagonismo da UnB na formulação de soluções inovadoras para a gestão pública brasileira e evidencia o papel da Universidade na construção de um Estado mais moderno, estratégico e orientado por evidências.
*Com informações do Grupo Projectum.
