A 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) encerrou-se no último sábado (30), com o Dia da Família na Ciência. A data especial foi marcada por uma programação dirigida à interação entre ciência e a comunidade, fazendo com que o campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília se enchesse de grupos de todas as idades.
O segurança Marcelo Bezerra, que trabalha na UnB, aprovou a abertura do evento à comunidade. “Trabalhei a semana toda aqui na Universidade e não tive oportunidade de conhecer o evento de fato. Hoje, aproveitei o dia livre para participar e ainda trazer minha filha, de três anos, e meu sobrinho, de cinco. Eles adoraram, porque estão aprendendo brincando.”
Professora do Instituto Federal de Brasília (IFB), Simone Mendes acompanhava o filho. A criança, com transtorno do espectro autista, ficou fascinada com as luzes e interações dos estandes. Mendes contou que essa não foi sua primeira experiência com crianças na RA: “Na segunda-feira (25), vim com os meus alunos, e hoje resolvi vir com a família.”
Rodrigo Ramiro, doutorando em Relações Internacionais da UnB, que trouxe a filha Isadora, de sete anos, acredita que o contato com diversos experimentos pode aguçar a curiosidade das crianças. “Minha esposa trouxe minha filha ontem. E como ela adorou, pediu para voltar”, comenta ele, que participou da programação científica durante a semana.
Quem também acabou descobrindo coisas novas foi Belmira Santos, que trouxe a neta de sete anos para aproveitar o sábado na UnB. Ela conta que a neta já tinha visitado a feira durante a semana com a mãe, que participa da organização do evento, mas insistiu para a avó trazê-la novamente. “É muito interessante divulgar a ciência para as crianças. Até mesmo para nós, que somos mais velhos.”
Helena Costa, professora da UnB, resolveu trazer os filhos pequenos de quatro e sete anos, e contou que eles estão adorando os aprendizados com um toque lúdico. “Tem um pessoal da UnB, as meninas do curso de Farmácia, que estão fazendo sabonetes, e o pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem uma escavação de fósseis. Tudo super lindo. Hoje de manhã, quando eu falei para a minha filha que ela viria numa feira de ciências, ela trouxe um caderno e contou que ia anotar e desenhar tudo o que ela descobrisse de diferente, marcando tudo o que aprendeu. E a mãe professora fica toda feliz”, revelou, sorrindo.
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