GEOLOGIA

Mostra permanente no Museu de Geociências, no Minhocão, é para público de todas as idades

Exposição 3 ATOS – Conhecendo a Terra é divida cronologicamente e por tema, com o intuito de mostrar o processo contínuo de transformação do planeta. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Começou na segunda-feira (26) a exposição permanente 3 ATOS – Conhecendo a Terra, no Museu de Geociências da Universidade de Brasília (MGEO/UnB), localizado no Minhocão (ICC Centro). O tema é a evolução do planeta Terra e o registro dessas mudanças. Com uma linguagem acessível a todos os públicos, a mostra oferece conhecimento sobre geofísica, geologia e ciências ambientais.

Em cerimônia de inauguração, a coordenadora do MGEO, Paola Barbosa, disse que a exibição tem o propósito de explorar a relação do homem com o espaço que o cerca; a compreensão do tempo como fator relevante na observação científica; a importância da preservação do patrimônio natural e o reconhecimento da relação entre ciência pura e aplicada.

“O MGEO é uma janela do Instituto de Geociências (IG) para a sociedade e nosso objetivo com essa nova exposição é que essa janela se amplie ainda mais. O que temos no MGEO é resultado do esforço contínuo de diversas e diversos professores que nos antecederam no IG. Cada peça exposta hoje contém a história do trabalho científico, acadêmico e extensionista do nosso instituto”, explicou Paola.

Mostra no Museu de Geociências apresenta amostras de meteoritos, camadas rochosas e registros arqueológicos. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB


A exposição está dividida em três atos, separados cronologicamente e por tema, mas que são conectados entre si de forma dinâmica, interdisciplinar e que traçam um panorama narrativo contínuo da transformação do planeta. O primeiro ato percorre os primórdios de formação da Terra e seus registros em amostras extraterrestres: os meteoritos.

O segundo ato insere a vida no planeta e demonstra a importância da cronoestratigrafia, ou seja, do estudo de camadas rochosas em relação ao tempo. Já o terceiro e último ato aborda os recursos minerais e os registros arqueológicos que demonstram os traços humanos na Terra.

A Caverna, peça clássica no MGEO, fecha a exposição com poesia. Cavernas são locais há milênios ocupados por seres humanos e, por isso, registram não só a nossa ocupação, mas a própria evolução do planeta. Ela traz a relação entre presente e passado.

Geóloga formada no IG e professora do instituto, a reitora da UnB, Márcia Abrahão, expressou felicidade com a inauguração da exposição e falou da importância dos museus científicos. “É uma honra estar aqui hoje. Sempre que tem uma atividade no IG, é certo que estarei aqui”, brincou. “Nós temos trabalhado para cada vez mais termos essa rede de museus em Brasília. É necessária uma política governamental nesse sentido. Na associação de reitores, a Andifes, criamos uma comissão de museus, para tentarmos avançar nos museus científicos, que são de extrema importância.”

A exposição tem entrada gratuita e atende todas as idades. Escolas podem agendar visita guiada por meio deste link.

 

 

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