Entre os dias 19 a 21 de setembro foi realizada a 1ª Festa do Livro da UnB, que ocorreu no ICC Sul, campus Darcy Ribeiro, com a temática Pensadoras e autoras negras brasileiras: uma reescritura do Brasil. Organizado pela Editora UnB (EDU), o evento reuniu estandes de várias editoras e autores.
Para o coordenador comercial da EDU Daniel Coelho, a Festa do Livro teve boa recepção, com boa presença do público e venda de livros positiva. Coelho observa que o evento favoreceu editoras e leitores. “É nesse sentido que nós buscamos também trazer outras editoras para deixar os livros mais disponíveis para a comunidade”, conta. Mais de 30 editoras de várias regiões do país expuseram na Festa.
A estudante de Arquitetura Sarah Beserra, 26 anos, conseguiu um tempo de folga entre as aulas e decidiu ir à feira. “Estou achando legal porque tem uma grande diversidade de livros”, disse. Para ela, é muito importante o incentivo à leitura no ambiente universitário.
Já o discente de Filosofia Lucas Cruz, 21, aproveitou o caminho realizado diariamente no ICC e adquiriu alguns livros. “Nós compramos títulos mais baratos, textos para pesquisa que são importantes. Fora a interação com as pessoas que vendem os livros”, descreveu, satisfeito com a experiência.
A professora aposentada do Departamento de Biologia Celular (CEL/IB/UnB) Zulmira Lacava se autodenominou “apaixonada por livros” e, por isso, teve de marcar presença. Segundo ela, a Festa é importante para a comunidade universitária por oferecer livros por um valor mais baixo.
OPORTUNIDADE – A 1ª Feira da Viração aconteceu dentro da Festa do Livro da UnB, planejada pelo Programa Multincubadora do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT/UnB). O objetivo é que estudantes de graduação e pós-graduação mostrem seus produtos e possam comercializá-los.
“A proposta é abrir espaço para os empreendedores da Universidade e para os alunos exporem seus trabalhos e serviços”, explicou Gleidson Oliveira, membro da organização do evento e parte da Multincubadora (CDT/UnB).
À frente do estande Gactos&Nanquim, a estudante de Arquitetura Nathália Bonfim, 24, começou a profissionalizar suas produções em 2018. Mas só neste ano apresentou-as na Universidade. “Eu trabalho como ilustradora e vendo minha arte em formato de quadros e brindes, mas também em forma de outros produtos. As minhas artes viram adesivos, botons e estampas de caderno”, contou.
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Graduada em Biomedicina pela UnB, Ana Elizabeth Oliveira, 30, e namorada discente de Serviço Social produzem cosméticos artesanais e velas aromáticas, expostos no estande Tom de Ébano. Para Ana, a feira é uma boa oportunidade para exibir os produtos, pois o casal começou a produção durante a pandemia e não possui loja física. “Vendemos pelo Instagram, então, aqui, conseguimos mostrar as peças. Com as pessoas vendo o produto ao vivo, acredito que a tendência é comprarem mais”, avalia.
*estagiária de Jornalismo na Secom/UnB.