Quais modalidades esportivas você gostaria de praticar na UnB? Quais as dificuldades para frequentar as atividades físicas oferecidas pela instituição? O que pode ser melhorado? A Faculdade de Educação Física (FEF), com apoio do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), está realizando uma pesquisa com a comunidade acadêmica para obter essas e outras informações sobre demandas de projetos de extensão e práticas desportivas oferecidos no Centro Olímpico.
O questionário está disponível on-line e pode ser respondido por toda a comunidade acadêmica até 27 de novembro. Os resultados devem contribuir para aprimorar o planejamento, a avaliação, a implementação e a qualidade dessas ações, buscando atender às necessidades do corpo discente, docente e de técnicos administrativos da Universidade.
Os respondentes poderão mencionar as modalidades que praticam dentro e fora da UnB, sugerir atividades e horários para realização, além de apontar possíveis empecilhos para participação e sugerir melhorias para o atendimento e a infraestrutura do Centro Olímpico.
Coordenador da pesquisa e professor da FEF, Victor Lage considera que existem dificuldades para suprir a atual demanda devido à falta de estrutura, recursos humanos e materiais. Tal situação reflete-se, por exemplo, na grande lista de espera para participação nas práticas desportivas, que possui quase mil inscritos. “Estamos cientes da necessidade de ampliação dos investimentos institucionais para melhorar e ampliar o atendimento”, avalia Lage.
Atualmente, as práticas desportivas são direcionadas somente aos estudantes, como parte do currículo dos cursos de graduação. São sete modalidades que contam com cerca de 300 participantes. Além delas, atividades físicas e esportes ofertados na UnB são contemplados em projetos de extensão, abertos aos três segmentos da comunidade acadêmica e ao público externo. Para esta opção, existem 20 modalidades, que recebem aproximadamente 600 estudantes e servidores.
Lage entende que a comunidade ainda carece de informações sobre esses projetos e vê no questionário um ponto de partida para captar o interesse das pessoas. “A divulgação da pesquisa auxiliará no acesso e permeabilidade dessas informações junto ao nosso público”, considera.