JUBS 2023

Time da UnB está na final do Counter Strike G.O.. Sexta-feira também pode ser dia de comemorar no Valorant e no basquete feminino

Esporte eletrônico segue representando bem a UnB nos JUBs. Nesta semana, com os jogadores de Counter Strike (acima) e Valorant. Na imagem: Thiago Giffoni, Marcelo Santiago, Pedro Venzi, Fábio Valentim e Pablo Oliveira. Foto: Hugo Costa/Secom UnB

 

Duas vitórias com autoridade marcaram a classificação da UnB, nesta quinta-feira (19), para a final do Counter Strike G.O., uma das seis modalidades de esportes eletrônicos dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) de Joinville (SC). O time superado foi o da Universidade Federal do ABC, de São Paulo, que conseguiu equilibrar o início das duas partidas da série melhor de três, mas foi vencido sem sustos na disputa finalizada no início da noite no Expoville. A decisão é nesta sexta-feira (20) contra a gaúcha Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões.

Esta vai ser a segunda final de JUBs seguida da equipe de Brasília, vice-campeã ano passado, quando jogou em casa. “Não carregamos o peso do resultado daquela decisão”, garante o confiante Pedro Venzi, um dos capitães da equipe ao lado de Pablo Oliveira. Ter duas lideranças, aliás, é uma marca do time e é incomum no game multijogador de tiro. Venzi é um capitão focado em aspectos estratégicos e táticos. Já Oliveira, que teve experiência como atleta de futebol, é o que o grupo chama de líder “fora do jogo”, preocupado com a organização do time.

Fábio Valentim, Marcelo Santiago e Thiago Giffoni completam a equipe, que acumula quatro vitórias e uma derrota, ocorrida na partida de estreia. Para conseguir o quinto e mais importante triunfo, Pedro Venzi aposta na manutenção do que tem dado certo em Joinville. “Não teremos alteração de estratégia. Vamos buscar mapas simples e seguir o que temos feito até aqui”, diz. Os mapas são os ambientes virtuais em que o jogo se desenrola.

Uma predileção da equipe, segundo seus capitães, é começar com a função de contra-terrorista, a chamada CT. Essa é uma condição de defesa em relação à atuação mais agressiva do outro grupo. Durante o jogo, os adversários alternam os papéis em batalhas encerradas quando um time atinge 13 ações bem-sucedidas. “Se a gente puder começar como CT, melhor. Mas estamos preparados para as diferentes situações”, afirma Pablo Oliveira.

Basquete feminino não encaixou seu jogo pela segunda partida seguida, mas ainda pode trazer o bronze nesta sexta (20). Destaque para a cestinha Gabi Sena, do Jornalismo. Foto: Lucas Rodrigues/Fesu-DF

 

Ainda na noite desta quinta (19), outro time de esportes eletrônicos da Universidade pode carimbar vaga na final dos JUBs. A equipe de Valorant, jogo com princípios semelhantes ao Counter Strike, disputa a semifinal contra a Uninassau de Pernambuco.

BASQUETE – O basquete feminino da UnB não conseguiu alcançar a final e, por isso, deu adeus às chances de acesso à segunda divisão dos JUBs. O sonho do ouro chegou ao fim na manhã desta quinta, após revés por 52 a 23 diante do Instituto Federal de Tocantins, no Ginásio Ivo Varella. As tocantinenses, únicas invictas na competição, dominaram o jogo do início ao fim e chegaram a impor mais de 30 pontos de diferença no placar.

Enfrentar um time mais forte na semifinal foi o preço pago pela evitável derrota no último confronto da fase de grupos. Apesar da sequência indesejada, a equipe de Brasília ainda pode sair de Joinville com a medalha de bronze. Para isso, precisa vencer nesta sexta-feira (20) a Universidade Vila Velha, já superada pelo time da capital federal na primeira rodada dos Jogos.

 

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