O Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães (DCE) da Universidade de Brasília lançou, nesta terça-feira (17), o Comitê em Defesa da UnB. A iniciativa faz parte das ações do DCE contrárias aos cortes e contingenciamentos orçamentários para educação e em defesa do ensino superior público, gratuito e de qualidade. O evento aconteceu entre 12h e 14h, na entrada norte do Instituto Central de Ciências.
"Com o lançamento do Comitê, vamos apresentar à comunidade acadêmica um manifesto que alerta para a crise atual que as universidades públicas estão enfrentando e a condição deletéria que a ciência brasileira vive", expôs Matheus Barroso, aluno do quinto semestre de História e coordenador-geral do DCE. "É necessário que lutemos pela recomposição orçamentária", complementou o estudante.
O vice-reitor Enrique Huelva representou a administração superior na mesa de debates. “Vivemos um momento de problemas orçamentários graves, não apenas para a UnB, mas para as universidades públicas em geral. É também um momento para que a comunidade manifeste seu desejo de que a universidade pública, gratuita e de qualidade consiga permanecer e ampliar sua função na sociedade”, disse.
Também foram convidados representantes da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e parlamentares do legislativo distrital e federal.
Às 18h desta terça, o DCE promove a mesa-redonda Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil: a Situação Atual. O evento acontece no Instituto de Geociências da UnB, com participação do ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral e do diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da UnB, Sanderson Barbalho.