
A prática de calistenia no campus Darcy Ribeiro, Asa Norte, tem se consolidado como uma alternativa acessível e inclusiva para as comunidades acadêmica e local. Foi iniciada durante a pandemia de covid-19, quando a academia da Casa do Estudante (CEU) esteve interditada. Na ocasião, um grupo de alunos decidiu treinar ao ar livre, dando origem ao projeto Calistenia UnB. Com o tempo, a iniciativa ganhou reconhecimento e apoio institucional, tornando-se um dos programas de extensão da Universidade.
A calistenia, que utiliza o próprio corpo como ferramenta para fortalecer músculos e melhorar a qualidade de vida, é descrita como um esporte inclusivo. “E o esporte em si tem muitos benefícios porque tem potencial de hipertrofia de músculos, e tem a questão da mobilidade que também se desenvolve. E por ser ao ar livre, comunitário, não há a questão, por exemplo, de estar sozinho numa prática, o que é muito benéfico”, explica José Daniel, presidente do projeto.
Este tipo de exercício também oferece vantagens para a saúde mental, como alívio do estresse e melhora do bem-estar emocional. “A calistenia, a princípio, é um esporte de rua, um esporte inclusivo para qualquer pessoa. E ela traz, além dos benefícios físicos, força, condicionamento físico, também traz benefício mental”, afirma Pedro Augusto do Nascimento, estudante de Ciências Ambientais e participante do grupo de calistenia.
Os participantes do projeto ressaltam a importância da calistenia na construção de laços sociais e na redução da pressão acadêmica. “Quando temos esses tipos de projetos, acabamos esvaindo um pouco a mente e tentamos nos concentrar em outras coisas, tornando a faculdade em si uma coisa um pouco mais leve”, expõe Gariel Mamão, estudante de Letras/Inglês. A interação social é vista como um fator crucial para combater a solidão e a ansiedade que muitos estudantes enfrentam.
O esporte também estimula a disciplina e a cooperação entre os praticantes, criando um ambiente mais saudável e colaborativo dentro e fora da Universidade. A abordagem comunitária não só melhora a saúde física, mas também contribui para um ambiente universitário mais positivo. “A calistenia ajudou muito na minha vida acadêmica e na minha vida pessoal, em questão de saúde e em questão social também”, afirma o estudante de Química Tecnológica Pedro Henrique Vieira.
O projeto Calistenia UnB é aberto a toda comunidade, com foco especial nos estudantes e servidores da Universidade. Para mais informações sobre eventos e treinos, os interessados podem acompanhar o perfil oficial do projeto no Instagram: @calisteniaunb.
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*Com informações da UnBTV.