
O número de subáreas da Universidade de Brasília ranqueadas pelo QS World University Rankings by Subject saltou de 14, em 2024, para 16, em levantamento divulgado nesta quarta-feira (12) pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa britânica especializada em análises de ensino superior. O resultado é o ápice histórico e indica que esses campos de conhecimento atingiram os índices necessários nos critérios da pesquisa que abrangem, em maior medida, a reputação acadêmica e a reputação entre empregadores.
A UnB passou a contar com dez subáreas entre as 500 melhores do mundo, uma a menos em relação à divulgação anterior. As subáreas mais bem classificadas da instituição são Política e Estudos Internacionais (151-200), Arquitetura (201-260), História (201-250), Sociologia (201-250) e Linguística (251-300). A QS analisou dados de até 55 subáreas em 5,2 mil instituições. Pouco mais de um terço das universidades obteve alguma classificação.
Em quatro das cinco grandes áreas de conhecimento elencadas no ranking, a UnB figura entre as 550 melhores. São elas: Artes e Humanidades (451-500), Ciências da Vida e Medicina (451-500), Ciências Sociais e Gestão (451-500) e Ciências Naturais (501-550).

“Esses e outros resultados refletem os investimentos ao longo dos anos e a qualidade da produção do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação na Universidade”, afirma a reitora Rozana Naves, que também destaca o desempenho da UnB em avaliações oficiais dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação. “Resultados do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] e da Capes [Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior] têm demonstrado o empenho de toda a comunidade.”
Na análise da gestora, por mais que possam ter critérios debatíveis, os rankings trazem parâmetros relevantes para o entendimento das instituições. Nos indicadores de reputação valorizados pela QS, ela destaca que a UnB é presente no imaginário social e referenciada pela qualidade. “Estamos no chamado ‘top of mind’ e seguimos protagonistas na busca por soluções para o Brasil e o mundo”, afirma.
Entre as análises das subáreas da QS, o peso dos critérios de reputação somados varia entre 40 e 95% da nota. O volume de citações por paper, os indicadores de produção de pesquisadores (H-Index) e o engajamento global (IRN) por meio de parcerias de pesquisas e publicações também compõem as avaliações.