A 23ª Semana Universitária começou com uma carta de amor destinada à Universidade de Brasília. Foi como Ana Flávia Magalhães Pinto, professora da UnB e atual diretora-geral do Arquivo Nacional, definiu sua fala. "Amor orientado por uma pulsão de vida, uma necessidade de luta, um compromisso com a liberdade", disse para público no auditório da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB), na segunda-feira (25).
Durante a palestra com o tema Produção do conhecimento contra o racismo, o sexismo e pelo bem viver!, a professora exaltou a presença de pesquisadoras negras na Universidade. Ana Flávia contou que havia realizado um sonho na última sexta-feira: presidir uma banca de mestrado de uma estudante negra de Planaltina que produziu um trabalho sobre as experiências de pessoas negras livres, libertas e escravizadas no chamado leste goiano – que inclui as atuais cidade de Formosas, Planaltina e Sobradinho.
“É uma lacuna na historiografia brasileira, mas tem sido possível graças aos acenos que a UnB tem feito para o povo brasileiro de que nossas histórias cabem aqui", disse, enaltecendo a ampliação do número de vagas pela política de cotas. “É uma marca dessa Universidade”.
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