Um aplicativo para mapear os campi e traçar a melhor rota para que o usuário vá de um ponto a outro no campus foi o vencedor do concurso promovido pelo projeto de extensão Dextra, que busca ideias inovadoras para desenvolver na Universidade.
A proposta foi do grupo Siga UnB, que também pretende disponibilizar aos alunos da Universidade uma forma de terem informações, inclusive quanto ao interior dos prédios, com indicações para as salas e localização de bebedouros, por exemplo.
Dos 19 grupos inscritos, quatro finalistas apresentaram conceitos de projetos que oferecem melhorias de mobilidade, transporte e segurança na UnB.
Nicolly Gleisy, idealizadora da iniciativa do Siga UnB, conta que quando ingressou na instituição se deparou com a dificuldade de encontrar salas de aula. “Não apenas eu, mas outros estudantes têm essa dificuldade. A UnB tem muitas siglas e nem sempre é fácil identificar o que elas significam”, relata.
A ideia do grupo é propor caminhos considerando o meio de transporte utilizado, com mapeamento do perfil do usuário, para oferecer rotas mais seguras. Assim, pretendem usar o direcionamento para aumentar o fluxo de pessoas em horários com poucos pedestres em locais como a Biblioteca Central (BCE).
Composto por cinco alunos de diversos cursos, o grupo formou-se após a proposta de Nicolly ter sido aceita. Com essa adesão, novos conceitos, como o de acessibilidade, passaram a ser incorporados e nasceu o Siga UnB.
“Acreditamos que o aplicativo será utilizado principalmente por calouros, mas os pais que buscam os filhos também poderão se beneficiar dele. Ainda estamos pensando em como disponibilizar essa informação da melhor forma”, explica a estudante.
Pastor Gonzales, coordenador do Dextra, explica que a iniciativa visa atrair principalmente os alunos dos primeiros semestres. “Eles se confrontam com problemas assim que chegam à Universidade e, a partir disso, nascem soluções. Queremos dar um empurrão a essa força de vontade para que as ideias não se percam”, conta.
FINALISTAS – Os outros grupos que participaram do Dextra apresentaram soluções para problemas de segurança no campus, mapeamento estatístico das áreas de violência e melhora da iluminação por meio do uso de lâmpadas de LED alimentadas por energia solar captada por células fotovoltaicas.