Quatro drones foram incorporados aos recursos da Prefeitura da Universidade de Brasília (PRC) para o desenvolvimento das atividades da unidade. Os equipamentos foram doados, em maio, pela Receita Federal à UnB e serão utilizados nos sistemas de segurança e serviços de manutenção predial. De acordo com o prefeito Valdeci Reis, servidores técnicos da segurança e terceirizados das diretorias de Segurança (Diseg) e de Manutenção de Equipamentos (Dimeq) já foram treinados e estão habilitados para fazerem os voos.
Contudo, para qualquer movimento dos novos dispositivos, a prefeitura necessita de autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – o processo já está em andamento. Além desta documentação, a PRC providenciará o seguro dos equipamentos. “Eventualmente, ele pode cair numa propriedade privada, então necessita, obrigatoriamente, de garantias”, ressalta o prefeito.
Repleto de recursos, um dos veículos não tripulados é do modelo Phantom 4 e os outros três são drones de pequeno porte, que não podem alçar voos muito altos devido ao seu leve peso. "Com eles iremos observar telhados, calhas entupidas ou identificar rachaduras nos edifícios e de outros locais de difícil acesso”, detalha Valdeci. Segundo o gestor, os equipamentos também estarão disponíveis para auxiliar no desenvolvimento de trabalhos de professores e pesquisadores.
O Phantom 4 é um equipamento profissional comum para serviço de segurança. O drone é capaz de identificar pessoas e possui sensores capazes de corrigir sua rota para impedir colisões. A aeronave ainda conta com sistemas de navegação interna (GPS) e de visão noturna, integrado a sala de videomonitoramento, com transmissão simultânea e on-line dos voos. Estas ferramentas auxiliarão na programação de rotas e funcionamento diuturno das máquinas.
“Vão trazer benefício muito grande para aumentar nosso raio de atuação e ampliar a sensação de segurança nos campi, de modo geral”, destaca Valdeci. “Nos estacionamentos, por exemplo, se houver alguma movimentação suspeita, a equipe poderá observar e, imediatamente, tomar providências”, completa.
O prefeito relata que, até agora, não houve qualquer ocorrência durante o período de isolamento. Segundo ele, os casos observados na instituição se dão, muitas vezes, devido à circulação da comunidade e, com a falta desse público, restam apenas as equipes de segurança, preparadas para situações inesperadas.
“O fato de não ter a comunidade, não significa que a segurança tenha sido reduzida. Temos demandado bastante das portarias, das vigilâncias orgânicas e dos terceirizados para orientar e impedir a utilização dos ambientes da Universidade por indivíduos que não façam parte da comunidade acadêmica ou o uso de espaços dos campi para outras finalidades”, ressalta.
*estagiário de Jornalismo na Secom/UnB
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