EXCELÊNCIA

O docente do Departamento de Economia, da Face, André Roncaglia foi indicado para o cargo pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad

 

Por um mandato de dois anos, o economista André Roncaglia, docente do Departamento de Economia, da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (Face/UnB), foi indicado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para assumir a direção-executiva do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI). André Roncaglia substituirá Afonso Bevilaqua.

 

“É uma honra poder representar o Brasil em uma instituição como o Fundo Monetário Internacional. Fui chamado para uma conversa com o ministro Fernando Haddad e a equipe dele. A partir daí, começamos a discutir os principais aspectos que envolvem a atuação do diretor-executivo, que é a agenda que a cadeira do Brasil vem tocando dentro do fundo e quais são os desafios, principalmente, aqueles ligados aos G20, que atualmente é presidido pelo Brasil”, afirma o docente.

Além do Brasil, André Roncaglia vai representar mais 10 países no FMI: Cabo Verde, Equador, Guiana, Haiti, Nicarágua, Panamá, Suriname, Timor Leste, Trinidad e Tobago. Imagem: Reprodução/TV Brasil

 

André Roncaglia vai representar, no Conselho Executivo do FMI, o Brasil e mais 10 países: Cabo Verde, Equador, Guiana, Haiti, Nicarágua, Panamá, Suriname, Timor Leste, Trinidad e Tobago. “O Brasil é o principal ator dentro de uma cadeira que tem 11 países. É uma representação de bastante destaque, porque o Brasil não apenas é credor no fundo, como é uma voz importante de representação do Sul Global, desempenhando um papel fundamental de tentar tornar o fundo sensível ao pleito dos países em desenvolvimento”, explica.

 

O Conselho Executivo é responsável por conduzir os negócios diários do FMI. É composto por 24 diretores, que representam países-membros ou grupos de países, e pelo diretor-geral.

 

"Parabenizo o Departamento de Economia da Face pelo excelente nível do seu corpo docente", celebra a reitora Márcia Abrahão.

 

ACADEMIA – O economista avalia que sua atuação no FMI vai contribuir para as pesquisas que desenvolve. “É um espaço muito dinâmico e de muito aprendizado. Eu espero que essa experiência venha a nutrir a minha agenda de pesquisa, de uma forma bem positiva. O fundo é um ambiente muito rico de debates, onde há exímios pesquisadores, com quadros técnicos muito preparados. Ali ocorrem os debates fundamentais, tanto do ponto de vista da política pública global quanto em várias fronteiras da discussão acadêmica”, pondera André Roncaglia.

 

André Roncaglia atua principalmente com temas relacionados à inflação e política monetária, à economia monetária, à macroeconomia do desenvolvimento, à história do pensamento econômico, à economia financeira e à economia brasileira. Ele é graduado em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003), mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2007) e doutor em Economia do Desenvolvimento pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (2015). Em 2014, fez doutorado sanduíche na University of Massachusetts Amherst.

 

* Matéria editada em 26 de agosto de 2024.

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