PLANO DE OBRAS

Com plantas fotovoltaicas nos quatro campi, Universidade deixará de emitir 194 toneladas de CO² na atmosfera e terá redução de R$ 3,4 milhões na conta de luz

Início da instalação das usinas fotovoltaicas da UnB ocorreu em 2017. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

A Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) e a Unidade de Laboratórios da Faculdade de Tecnologia (ULEG-FT) da UnB receberam placas fotovoltaicas para a produção de energia limpa. Com mais esses dois prédios, ambos de vocação tecnológica, a Universidade tem 19 usinas instaladas, gerando um total de R$ 3,4 milhões em economia nas contas de luz por ano. Nas duas usinas, o investimento foi de R$ 800 mil. A inauguração, na sede da STI, ocorreu no dia 19.

 

“Quando assumimos, fizemos um reequilíbrio nas nossas contas de energia e conseguimos reduzir o valor do que era pago. Hoje, temos o campus UnB Gama autossustentável e gerando energia positiva para os campi. É um caminho sem volta. A nossa Universidade avançou muito em sustentabilidade ambiental. Será divulgado um ranking em dezembro e a UnB está entre as mais sustentáveis do país. Sinto um imenso orgulho do legado que a nossa gestão deixa, com a colaboração de docentes, técnicos, estudantes e terceirizados”, afirmou a reitora Márcia Abrahão.

 

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O secretário de TI, Jacir Bordim, comemorou a instalação de energia limpa, já que a unidade exige equipamentos que funcionem todos os dias sem interrupção. “Nossa unidade é sustentável em energia a partir de agora. Isso denota o compromisso da UnB com a utilização eficiente dos recursos. Esse não é um compromisso que se faz em pouco tempo, é algo que requer muito planejamento, muito esforço e alinhamento institucional”, disse Bordim.

 

Emocionada, a professora da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Engenharias (Faculdade UnB Gama) Loana Velasco lembrou o início da instalação de energia limpa na UnB, em 2017, em uma conversa com a reitora Márcia Abrahão. “Ela falou: pode contar comigo e pode cobrar de todos eles aqui, que eles vão te ajudar. E foi assim durante esses últimos oito anos. Eu agradeço a parceria com a Secretaria de Infraestrutura, de Meio Ambiente, Prefeitura, decanatos e todos as pessoas que ajudam nesses projetos. Nossa colaboração é muito alinhada. Nós somos uma das universidades federais com o maior parque de energia limpa. E somos a única Universidade que não contrata empresa terceirizada para executar o serviço. Isso tudo é possível porque temos uma líder que acreditou nesse trabalho colaborativo e tivemos profissionais dispostos a colaborar”, contou.

 

O secretário de Infraestrutura, Augusto Dias, detalhou o investimento realizado nas usinas, a economia nas contas de luz na UnB e o impacto no meio ambiente. A UnB deixará de emitir 194 toneladas de CO² na atmosfera. Para ele, a parceria com docentes, técnicos e estudantes foi fundamental para as conquistas obtidas. “Fechamos um ciclo de uma gestão comprometida com a sustentabilidade e com o meio ambiente. Com tantas atribuições, não restaria tempo de termos a capacidade técnica e de gestão para implantar esse sistema. Agradecemos a colaboração e a contribuição não só para a UnB, mas para o Brasil”, ressaltou Dias.

 

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