EXCELÊNCIA

Entre as 34 instituições de ensino superior brasileiras avaliadas no QS World University Rankings: Sustentabilidade 2024, UnB está na quinta posição

Com mais do que o dobro de universidades participantes, a UnB melhorou sua colocação no QS World University Rankings: Sustentabilidade 2024. Na imagem, campus UnB Gama, autossustentável em energia limpa e renovável desde 2021. Foto: Valdemir Carvalho/FGA

 

A Universidade de Brasília é a terceira universidade federal mais sustentável do Brasil, segundo o QS World University Rankings: Sustentabilidade 2024, divulgado nesta terça-feira (5). Considerando todas as instituições de ensino superior do país avaliadas pelo estudo, a UnB está na quinta colocação. Nas Américas e no mundo, a Universidade ocupa, respectivamente, as posições 103 e 405. Ao todo, o estudo avaliou 1.403 instituições de nível superior no mundo. Foram 342 nas Américas e 34 brasileiras, sendo 24 federais.

Este ano, o número de universidades elencadas dobrou em relação à edição de 2022, e mesmo com uma concorrência muito maior, a UnB conquistou posições melhores no ranqueamento nos cenários nacional e mundial. Na última publicação, no ano passado, a Universidade de Brasília ocupava a faixa de classificação 550-601, entre 700 universidades espalhadas pelo planeta. No Brasil, ficou em nona, entre 14 avaliadas em 2022. Na classificação das federais, a Universidade de Brasília foi a quinta, de nove. Esta é a segunda edição do ranking, que elenca "as universidades do mundo que estão liderando a sustentabilidade social e ambiental”.

“Nossa Universidade tem compromisso com a sustentabilidade em suas mais diversas dimensões. Com foco no meio ambiente, diminuímos o nosso impacto ambiental implementando ações balizadas pela nossa Política de Desenvolvimento Sustentável, elaborada pela Sema [Secretaria de Meio Ambiente], como a instalação de usinas fotovoltaicas que evitam a emissão de mais de oito toneladas de CO², mensalmente, na atmosfera. Como instituição educadora que somos, precisamos contribuir para o futuro da vida na Terra de forma sustentável e solidária”, explicou a reitora Márcia Abrahão.

Em relação à promoção da igualdade, um dos critérios avaliados pelo ranking, a reitora Márcia Abrahão citou a política de cotas raciais, que, desde 2004, promoveu o ingresso de quase 25 mil estudantes cotistas no ensino superior. “Recentemente, nós ampliamos a reserva de vagas para cotas raciais para estágios e também para programas de pós-graduação. Ainda aperfeiçoamos o sistema de reserva de vagas para cotas em concursos para docentes”, completou a reitora.

O parque fotovoltaico da UnB evita a emissão de cerca de oito toneladas de CO2, por mês. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

“Tivemos uma melhoria significativa em nossos resultados. É importante observar que, este ano, mais que dobrou o número de universidades do Brasil e do mundo avaliadas pelo ranking, e melhoramos muito a nossa classificação no recorte mundial, brasileiro e entre as instituições federais. A sustentabilidade concretiza-se por meio de ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão. É no nosso trabalho cotidiano que demonstramos o compromisso da UnB em ser uma instituição sustentável”, ponderou a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.

SOBRE – O QS World University Rankings: Sustainability avalia o desempenho das instituições em três dimensões: Impacto Ambiental, Impacto Social e Governança. A dimensão Impacto Ambiental é composta por três indicadores de desempenho: instituições sustentáveis, educação sustentável e pesquisa sustentável. A dimensão Impacto Social considera cinco indicadores: igualdade, troca de conhecimento, impacto da educação, empregabilidade e oportunidades, e qualidade de vida. E a dimensão Governança tem o indicador boa governança. Cada indicador é composto de diversos critérios, com ponderações específicas.

A classificação avalia o compromisso das instituições de ensino superior com a construção de um mundo sustentável, com ênfase na sua influência fora do campus. O objetivo é mostrar como as universidades atuam para enfrentar os maiores desafios ambientais, sociais e de governança no mundo.