
A Universidade de Brasília lamenta a morte do emérito Isaac Roitman (IB) nesta sexta-feira (7), aos 86 anos. Cientista de atuação destacada em diversas áreas, ingressou como professor titular na UnB em 1974 e aposentou-se em 1995. Recebeu o título de Professor Emérito da UnB em 2012 e até os seus últimos dias seguiu contribuindo em diferentes projetos da instituição. A Reitoria publicou nota de pesar.
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) manifestou profundo pesar pela morte do “destacado cientista e intelectual brasileiro”, que fazia parte de suas cadeiras desde 1996. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC), “em nome de toda a comunidade científica brasileira e de suas 161 sociedades científicas associadas”, classificou a morte de Roitman como “uma perda irreparável para toda a comunidade científica brasileira, que também se compraz em tê-lo tido como um de seus baluartes”. Issac Roitman dirigiu a SBPC de 1991 a 1993.
Chefe do Departamento de Biologia Celular (1974-1976); diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Ceam (1986); e decano de Pesquisa e Pós-Graduação (1985-1989) na UnB; Roitman foi muito além da Universidade. Ocupou cargos relevantes na esfera federal e distrital e recebeu a Ordem Nacional do Mérito Científico. Tornou-se Pesquisador Emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 2015.
Respeitado pesquisador na área de microbiologia, Roitman publicou mais de 60 artigos científicos e orientou dezenas de trabalhos acadêmicos. Em seus esforços para promover o saber científico, presidiu o Comitê Editorial da Revista Darcy e foi um profícuo colaborador da seção de artigos de opinião do portal da UnB.