A Secretaria de Comunicação da UnB noticiou em janeiro que dois professores da Universidade de Brasília foram eleitos para integrar o time de novos membros afiliados da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Daniel Ardisson-Araújo, do Instituto de Ciências Biológicas (IB), e Luiz Antônio Ribeiro Junior, do Instituto de Física (IF), foram escolhidos em assembleia geral para representar a região de Minas Gerais e Centro-Oeste. A diplomação aconteceu no dia 3 de setembro, em simpósio promovido pela ABC na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.
Docente na UnB desde 2021, Daniel Ardisson-Araújo tem se destacado em pesquisas envolvendo a evolução de vírus de insetos e de outros organismos. Ele destaca a alegria vivenciada com a diplomação, que coroa sua trajetória como professor e pesquisador LGBTQIAPN+ nascido na periferia de Brasília. "Ingressar como membro afiliado da ABC reforça minha paixão por explorar o desconhecido. Representa não só uma conquista pessoal, mas também uma vitória que compartilho com minha família e todas as pessoas que me apoiaram e me inspiraram ao longo do caminho, como o meu orientador, professor Bergmann Ribeiro, hoje meu colega de departamento", diz. Daniel acredita que sua chegada à ABC agrega diversidade à academia.
O físico Luiz Antônio Ribeiro Junior dedica-se ao estudo teórico das propriedades físico-químicas de nanoestruturas, com ênfase em novos nanomateriais. Ele é docente da UnB desde 2015 e atualmente coordena o Programa de Pós-Graduação em Física (PPGFIS). "Recebo a diplomação como membro afiliado da ABC com honra e satisfação. É um marco significativo em minha trajetória profissional e acadêmica, e reflete o meu empenho e dedicação à ciência nacional ao longo dos anos", considera. Ele se diz entusiasmado para contribuir para o avanço da ciência nacional, "promovendo a pesquisa e a inovação que são essenciais para o desenvolvimento do país".
Os eleitos para afiliados permanecem por cinco anos na associação. Para serem indicados como membros afiliados, os pesquisadores devem ter menos de 40 anos de idade, com produção técnico-científica de destaque na sua área de atuação, formação de recursos humanos, independência em suas pesquisas envolvendo financiamento e liderança.
>> Conheça mais sobre as áreas de atuação de cada um dos docentes