A Universidade de Brasília se mantém como a quinta melhor federal no QS Latin America & The Caribbean University Rankings. Considerando o cenário nacional, é a nona. Na edição 2025, divulgada nesta quinta-feira (3), a UnB mantém a 25ª posição entre as melhores universidades da América Latina. A classificação a coloca entre as 5,7% mais bem avaliadas. Neste ano, 437 instituições foram consideradas, sete a mais do que na publicação anterior. No Brasil, foram 96, sendo 48 federais.
A pontuação da UnB no QS Latin American University passou de 67,4 para 74,4. “Esse resultado mostra a dedicação e a excelência de toda a nossa comunidade! Desde que assumimos, apesar dos inúmeros cortes orçamentários, conseguimos investir no ensino, na pesquisa e na extensão, garantindo que a UnB se consolide cada vez mais como uma das universidades mais importantes da América Latina”, destaca a reitora Márcia Abrahão.
A nota é o resultado da avaliação de oito indicadores: Reputação Acadêmica; Reconhecimento do Mercado de Trabalho; Razão entre docentes e estudantes; Docentes com Doutorado; Redes de Pesquisa Internacionais; Citações por Artigos; Artigos por Docente; e Impacto na Internet. Todos os indicadores são coletados diretamente pela instituição avaliadora, sem interferência da UnB.
O principal indicador, correspondendo a um peso de 30% do total, é Reputação Acadêmica, no qual a UnB subiu de 78,0 para 86,6. O maior aumento obtido foi no indicador Citações por Artigos, com um salto de mais de 92,3%. Em Reconhecimento no Mercado de Trabalho, a Universidade teve o segundo maior crescimento, 30,3%. Os indicadores em que a Universidade de Brasília obteve os maiores escores são Docentes com Doutorado (99,1), Redes de Pesquisa Internacionais (98,8) e Impacto na Internet (96,6).
A decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi, pondera que o ranking reflete o sucesso das medidas implementadas na gestão. “Conseguimos aumentar a oferta de bolsas para pós-graduação e graduação e o valor delas, investimos na infraestrutura dos nossos laboratórios, lançamos diversos editais de fomento para publicação de artigos científicos e participação em eventos e atuamos pela promoção da a internacionalização, especialmente, por meio de parcerias, acordos e das redes de universidades internacionais.”
“Criamos também uma rede multidisciplinar para coleta e análise de dados acadêmicos, denominada Unidade de Gestão Estratégica de Dados Acadêmicos e Institucionais da Universidade de Brasília (Gedai). Com essas ações somadas a diversas outras, tivemos melhora em quase todos os indicadores. O único indicador em que houve redução da nota foi Docentes com Doutorado, com uma diminuição muito pequena, de apenas 0,3%”, explica a decana.