O Conselho de Administração (CAD) da Universidade de Brasília aprovou, por unanimidade, o Relatório de Gestão de 2019. O documento, produzido pelo Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO), reúne informações sobre os resultados da instituição ao longo do ano passado e presta contas sobre a gestão orçamentária e patrimonial. O relatório, agora, será encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU).
A apresentação foi feita pela decana do DPO, Denise Imbroisi, que detalhou os oito capítulos do material. "Na parte em que apresentamos os resultados da gestão, fica claro que a UnB é um mundo e entrega à sociedade muita coisa em termos de excelência acadêmica, ensino, pesquisa e extensão", comentou a decana.
No ano passado, por exemplo, a Universidade diplomou 7.252 pessoas (em todos os níveis) e concluiu obras e reformas importantes, a exemplo do Laboratório de Desenvolvimento de Transportes e Energias Alternativas (LDTEA), na Faculdade UnB Gama (FGA). Também estreitou a relação com a sociedade, com iniciativas como a Revista Digital de Cursos e o projeto Conversa com a Reitora, que trouxe estudantes de ensino médio para a Universidade em oito ocasiões.
>> Veja o Relatório de Gestão 2019
O professor Augusto Brasil, da FGA, foi o relator do processo no CAD. Ele buscou conhecer relatórios de gestão produzidos por outras universidade federais e elogiou o trabalho feito pelo DPO, principalmente no que diz respeito à linguagem adotada, objetiva e acessível. "Convoco todos para ler. O relatório de gestão mostra claramente o que é a UnB e tudo que alcançamos com a nossa boa vocação em ensino, pesquisa e extensão", avaliou, ao dar o parecer favorável.
A reitora Márcia Abrahão parabenizou a equipe responsável pela confecção do documento, na Diretoria de Planejamento do DPO, na pessoa da diretora, Kátia Maria da Silva. "Uma instituição educadora e científica tem que ter dados para justificar suas ações e destacar a importância delas para a sociedade. O relatório reflete isso, e é importante que todos os conheçam", afirmou. "Vivemos desafios orçamentários ao longo de 2019 (com bloqueios e contingenciamentos), mas este documento mostra que conseguimos avançar, a despeito das dificuldades", acrescentou a reitora.
RECONHECIMENTO – Membros do CAD também elogiaram o resultado apresentado pela equipe do DPO. "Eu trabalho na área de planejamento de sistemas e informações e posso dizer: este foi um dos melhores relatórios de gestão que já vi ser produzido. Ele presta contas e deixa claro que a Universidade fez do limão uma limonada", disse o professor Rogério Henrique de Araújo Júnior, da Faculdade de Ciência da Informação (FCI). "O documento apresenta a UnB em toda a sua complexidade e serve de exemplo para nós, gestores, para quando precisarmos trabalhar informações de maneira acessível", completou o professor Gustavo Romero, da Faculdade de Medicina (FM).
Nos informes, a reitora aproveitou para fazer uma avaliação positiva da retomada do calendário acadêmico. "Ainda estamos em ambientação, mas o sistema Moodle (principal plataforma de ensino e aprendizagem usada pela UnB) esteve disponível, sem instabilidade, em mais de 99% do tempo", destacou.
As ações de inclusão digital também foram mencionadas pelo decano de Assuntos Comunitários (DAC), Ileno Izídio da Costa, que fez um breve balanço dos resultados. "Tivemos três editais lançados e finalizamos o termo de adesão ao projeto do MEC (Ministério da Educação) para aumentar o acesso à internet por nossos estudantes. Temos a expectativa de atingir 4 mil discentes com a inclusão digital", disse. Hoje, mais de 3 mil já estão contemplados. Também deve ser lançado pelo DAC um novo edital de auxílio emergencial.
O secretário de Tecnologia da Informação, professor Jacir Bordim, fez um agradecimento a todos os membros da comunidade universitária pela mobilização em torno da implementação dos Sistemas Integrados de Gestão (SIG) – processo que também foi destacado no Relatório de Gestão. "Conseguimos fazer a migração em três anos, apenas com equipes da própria UnB. Outras universidades levam quatro, cinco anos, mesmo com contratação de empresa externa", comparou.
"Sabemos que isso demanda grande colaboração de todos, mas graças a esse novo sistema temos viabilizado ações que favorecem o trabalho não presencial neste momento de pandemia", avaliou.
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