O ano começou em festa para os mais de 4.500 calouros que já confirmaram uma vaga de graduação na Universidade de Brasília. Dessa vez, o registro acadêmico de aprovados para os dois semestres aconteceu na primeira semana de fevereiro. Uma parte dos alunos começa a estudar neste primeiro semestre e outra parte iniciará os estudos em agosto. Por essas e outras, na UnB a comemoração dura o ano inteiro.
Em 2018, há um motivo especial: a instituição se junta à Organização das Nações Unidas (ONU) na defesa dos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completa 70 anos em dezembro. Assim, mais respeito, mais solidariedade, mais equidade, mais compromisso e mais cidadania estão na base das políticas e ações que orientarão a campanha UnB Mais Humana.
A partir desta sexta-feira (9), as histórias de alguns desses novos alunos de graduação ocuparão as páginas oficiais da instituição no Facebook, no Twitter e no Instagram. Eles serão os personagens da quarta edição da série Tô na UnB, cujo objetivo é compartilhar emoções e experiências do ingresso na Universidade de Brasília.
Quem são as pessoas por trás dos nomes na lista de aprovados? De onde elas vêm? Quais as perspectivas para os próximos anos como estudante da UnB? E o que elas também têm a contribuir para a Universidade e para a promoção dos direitos humanos na sociedade em que estão inseridas?
Uma dessas personagens, Micaele Avelar repete um roteiro gratificante: é a primeira de toda a sua família a conquistar o ingresso em uma universidade. Aos 18 anos, ela vai cursar Terapia Ocupacional no campus da UnB em Ceilândia (FCE), região administrativa onde mora. A estudante comemorou o fato de poder estudar perto de casa. "Isso facilita o transporte para as aulas, dando a mim e a outros jovens a oportunidade de realizar o sonho de concluir um curso superior."
Micaele estudou todo o ensino médio em escola pública e ingressou na UnB pelas vagas destinadas a cotas raciais. "Hoje eu entro aqui como resultado do esforço de toda a minha família. Para mim, estar na UnB é ter a garantia de vivenciar um curso superior de qualidade", considera.
O calouro Arthur Duarte, de 18 anos, também é egresso da rede pública de ensino. Agora ele vai cursar Ciências Naturais na Faculdade UnB em Planaltina (FUP).
"Nunca achei que eu tivesse menos chance de entrar na Universidade por ser de escola pública. Acredito que cada um faz o próprio ensino", opina. "Espero que meu percurso aqui seja muito bom e que depois isso se reflita positivamente no mercado de trabalho."
O futuro engenheiro eletrônico Mateus Dias foi ao campus da Universidade de Brasília no Gama (FGA) realizar o registro acadêmico. O estudante de 17 anos admite que ter um campus perto de casa foi fator importante na hora de escolher o curso.
"É um diferencial e tanto ter a UnB perto de mim. Acredito que a universidade pública tem que ser cada vez mais valorizada", defende.
Gente jovem e boa como essa vai continuar aparecendo nas redes sociais da UnB a cada sexta-feira, nas publicações da série Tô na UnB.
Até o início das aulas, em 5 de março, um estudante de cada campus será divulgado recitando um trecho da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Faça como eles e outros membros da comunidade acadêmica: grave seu vídeo e envie para a UnBTV.
>> Veja aqui as regras de submissão
*Com colaboração de Angélica Peixoto, Ana Cláudia Gonçalves, Jorge Gil e Renata Bezerra