Visando aproximar docentes e discentes durante o isolamento social, o Programa de Iniciação Científica (ProIC), do Decanato de Pós-Graduação (DPG), estruturou um Banco de Talentos. A iniciativa busca estimular o contato de estudantes com a pesquisa e oportunizar o amadurecimento acadêmico dos futuros profissionais. A UnB mantém, prioritariamente de modo remoto, as atividades de pesquisa, extensão e administrativas.
A iniciativa consiste no levantamento de estudantes interessados em participar do Programa. Por meio de formulário desenvolvido pelo ProIC, os discentes fornecem informações básicas, como nome, e-mail, matrícula e curso. O ProIC faz a ponte entre esses estudantes e os departamentos acadêmicos da UnB.
“Nossa função é ampliar o diálogo entre alunos e departamentos, que possuem as linhas de pesquisas. E, assim, estabelecer os caminhos necessários para trilhar esses projetos”, aponta o professor Sérgio Granemann, diretor de Fomento à Iniciação Científica. Os professores são responsáveis pelos projetos encaminhados ao ProIC. São ações guarda-chuva, que irão abrigar diferentes planos de trabalhos, que serão produzidos individualmente pelos estudantes.
O programa já recebeu mais de 300 manifestações de interesse. A lista de estudantes será divulgada na página do Programa e encaminhada aos departamentos. O edital de submissão está aberto até 1º de junho. Os projetos poderão ser subsidiados por bolsas de auxílio, fomentadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) ou com recursos próprios da UnB.
Para Sérgio Granemann, a pesquisa científica oferece a estudantes da graduação a oportunidade de atuar em diversos setores de desenvolvimento social e tecnológico, imprescindíveis para o crescimento do país. “As pesquisas científicas e acadêmicas são embriões de várias descobertas e invenções para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, ressalta.
Em razão disso, o docente expressa preocupação com cortes de bolsas de fomento à pesquisa. Para ele, são ações que criam receio e inquietação para toda a comunidade acadêmica. “Se cortarmos os pilares de um prédio, ele irá desabar. Da mesma forma, cortar as verbas da iniciação científica é cortar os pilares da sociedade de forma mais lenta”, avalia.
*estagiário de Jornalismo na Secom/UnB
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