O Encontro de Botânica do Centro Oeste (Enboc) voltou à capital federal, após 11 anos sendo realizado em outros estados. Em sua 14ª edição, o evento foi sediado pelo Instituto de Ciências Biológicas (IB/UnB), no campus Darcy Ribeiro, em parceria com o Jardim Botânico de Brasília (JBB). Foram três dias de atividades, 27 a 29 de julho, realizadas nas duas instituições.
O encontro teve como planta símbolo a flor Lychnophora planaltina Semir ex Loeuille, Bringel & Faria, representando um elo entre as instituições. Coletada por Nanuza Menezes e descrita por João Semir, a espécie é tida como originária da Fazenda Água Limpa (FAL/UnB), e atualmente é encontrada somente na Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília.
Com palestras e mesas-redondas, a programação também incluiu minicursos. O principal público-alvo foram alunos da graduação e pós-graduação. Na cerimônia de abertura, o professor e vice-diretor do IB, Osmindo Rodrigues, ressaltou a importância do momento e deu as boas-vindas aos presentes.
“É um grande prazer para o IB receber esse encontro, que inclusive é o primeiro presencial após a pandemia. Queremos que esse seja um momento de realizar contatos e trocar experiências, especialmente para os nossos alunos”, afirmou.
Priscila Oliveira, presidente do Enboc e servidora do JBB, ressaltou que o objetivo principal do evento foi unir os estudantes, tendo em vista a divulgação das pesquisas realizadas por eles.
“Esse momento é muito importante. Ações como a apresentação de painéis e a submissão de resumos incentivam a pesquisa, além de trazer uma avaliação do que é feito”, compartilhou.
Para as apresentações dos pôsteres, 78 resumos foram submetidos. Quantitativo avaliado como muito positivo pela organização do evento. Cerca de 150 pessoas participaram das atividades durante os três dias de encontro.