VEM AÍ!

Com atividades de 6 a 11 de maio, evento é livre ao público, com atividades gratuitas e visitas guiadas para grupos escolares

Com as exposições Jardim do Cretáceo e Jardim do Cerrado, o intuito do Museu de Biologia é viabilizar a divulgação científica sobre conhecimentos paleontológicos e a biodiversidade do bioma Cerrado, respectivamente. Imagem: Divulgação

 

Entre 6 e 11 de maio, acontece o evento Desvendando a vida: Semana do Ensino e da Divulgação Científica, no Museu de Biologia (MBio/UnB). A iniciativa contará com exposições, palestras, minicursos e receberá visitas guiadas de escolas. A ação é aberta à participação da comunidade. O MBio fica no Instituto de Ciências Biológicas (IB), no campus Darcy Ribeiro, Asa Norte.

 

>> Acesse a programação da Desvendando a vida: Semana do Ensino e da Divulgação Científica

 

A novidade para este ano são as exposições Jardim do Cretáceo e Jardim do Cerrado, que, a partir de 7 de maio, irão compor a mostra Desvendando a vida, que ficará aberta a visitação por tempo indeterminado. Na primeira, a ideia é que o visitante circule entre o passado e o presente, com a exibição de uma réplica de um dinossauro de 13 metros de comprimento, na entrada do Instituto de Ciências Biológicas (IB).

 

A cópia do fóssil foi realizada pelo MBio e o Laboratório de Paleontologia da Faculdade UnB Planaltina (FUP), com impressão no Laboratório Aberto de Brasília (LAB), da Faculdade de Tecnologia (FT/UnB). “Reconstruímos um sítio paleontológico, que mostra como os pesquisadores encontram um dinossauro no campo. O fóssil fica dentro da pedra, então, a ossada do dinossauro estará disposta no chão como se fosse encontrado pelos visitantes”, explica a diretora do MBio, professora Julia Klaczko.

 

A segunda exposição conta com uma abordagem interativa e lúdica acerca do Cerrado. “Haverá pegadas de mamíferos para o visitante procurar, vários panoramas explicando sobre o bioma e 12 painéis com binóculos para achar aves presentes no ecossistema”, completa a docente.

 

Segundo a diretora do MBio, o evento foi criado para divulgar as duas exposições e fomentar um espaço de debate sobre a importância das duas temáticas. “Discutir divulgação científica é uma tarefa necessária e, para a Universidade fazer a extensão bem feita, é preciso falar de ciência, da produção dentro do ambiente acadêmico, e falar de uma maneira clara para a população”, afirma a docente.

Em 2023, o MBio recebeu as exposições Cérebro em Ação: cérebros iguais, porém diferentes e Desde quando o mundo é mundo? A origem e evolução na Terra. Foto: Welington Coelho

 

DIÁLOGO COM A CIÊNCIA – O Museu de Biologia foi criado em 2019 e, em 2023, promoveu duas exposições de longa duração intituladas Cérebro em Ação: Cérebros iguais, porém diferentes e Desde quando o mundo é mundo? A origem e evolução na Terra. No período, aproximadamente duas mil crianças e 37 escolas visitaram o espaço.

 

Julia Klaczko afirma que o evento gera um resultado benéfico aos estudantes, pois possibilita a conexão com o que está sendo ensinado em sala de aula. “Quando lançamos a exposição sobre cérebros, durante a semana internacional do cérebro, recebemos 18 escolas. As crianças ficaram encantadas com a proposta interativa, em que podiam tocar nas peças, acompanhar e perguntar. Houve um retorno positivo das escolas e o espaço continuou com visitas durante o ano”, destaca a diretora.

 

“A exposição Desde quando o mundo é mundo? continua recebendo escolas. Nela, as pessoas acompanham uma linha temporal desenhada no chão, que mostra as mudanças dos continentes, quanto tempo passou desde o surgimento da Terra, e permite que os alunos corram no espaço vendo as alterações geradas durante os anos“, completa Klaczko.

 

A expectativa para a Semana é uma maior presença das escolas, encantar os visitantes sobre a ciência, e despertar o interesse para a descoberta e leitura científica. “Em especial, espero que as explicações gerem um alerta sobre a conservação do Cerrado, e que as pessoas venham, aprendam mais a respeito do bioma e se encantem”, diz.

Coordenadora do MBio, professora Julia Klaczko espera que muitas escolas visitem a nova exposição de longa duração do museu. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

“A equipe terá 20 monitores que vão acompanhar esses alunos, e a ideia é visitar todos os espaços dos jardins do museu. Teremos atividades guiadas com jogos, em que eles aprenderão sobre as eras geológicas, farão neurônio de massinha. Além dessas ações interativas, a exposição também tem um jogo on-line, o Caça Crane”, adianta a diretora do MBio.

 

Trata-se de um jogo de realidade virtual desenvolvido no IB. Nele, o estudante, por meio de um tablet ou celular, lerá um QR code que o direciona ao crânio de um animal vertebrado. O objetivo é que os alunos circulem pela exposição guiados pela tecnologia interativa. “O visitante pode girar, ver como é o crânio e responder perguntas sobre biologia. Ao final, depois de passar os níveis, o estudante se torna um naturalista amador.”

 

QUERO PARTICIPAR! – As palestras oferecidas durante o evento são gratuitas e geram certificado de presença. Os minicursos custam R$ 15 e têm vagas limitadas. A inscrição deve ser feita aqui.

 

As visitas guiadas para as escolas são gratuitas, necessitam de inscrição específica e serão realizadas das 9h às 17h, com o máximo de 80 alunos por horário. Já as visitas guiadas das escolas para a exposição de longa duração são abertas durante todo o ano e agendadas no site do MBio.

 

Mais informações a respeito da programação do evento estão disponíveis no Instagram @mbiounb.

 

*estagiária de Jornalismo na Secom/UnB.

 

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.