EXTENSÃO

Projeto realizado em parceria com a Secretaria de Saúde e a Câmara dos Deputados apresentou resultados em cerimônia na Faculdade UnB Ceilândia

A cerimônia foi, além de uma apresentação de resultados, uma comemoração de tudo que foi conquistado pelo projeto até o momento. Foto: Júlio Minasi/Secom UnB

 

O Observatório de Práticas Integrativas e Complementares da UnB, Brasília PICS, instalado na Faculdade UnB Ceilândia (FCE) desde o ano passado, encerrou seu primeiro ciclo de atividades na última sexta-feira (12). A cerimônia de apresentação de resultados contou com convidados e parceiros, no auditório da Unidade Acadêmica (UAC).

 

O Brasília PICS é uma parceria entre a Universidade de Brasília, em especial, a FCE, com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), e patrocínio da Câmara dos Deputados. Surgiu com o objetivo de desenvolver estratégias que promovam a expansão das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Distrito Federal. Além de viabilizar espaços, virtuais e físicos, para pesquisas, formações e construção de redes com a sociedade.

 

A mesa de abertura da solenidade desta sexta foi composta pela vice-diretora da FCE, Laura Mangili, por Marcos Freire, do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis), pela professora Josenaide Engracia, coordenadora do Brasília PICS e pela deputada Erika Kokay. Rafael Dall Alba, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), e Caio Fábio Portela, representante do Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (Cabsin), participaram on-line.

 

“Desejo que a gente possa continuar trabalhando e formando vocês cada vez mais, para trazermos mais qualidade de vida a essa nossa comunidade, que é carente em vários sentidos, entre eles, de saúde. Que essa população possa estar cada vez mais dentro da Universidade e possamos cooperar mais com um melhor ambiente para todos”, compartilhou Laura Mangili ao abrir a mesa.

Para a professora Josenaide, um destaque são as pessoas que se formaram por meio do projeto, e que continuarão levando as terapias a quem precisa. Foto: Júlio Minasi/Secom UnB

 

O professor Adalberto Barreto, criador da Terapia Comunitária Integrativa, promoveu com os presentes uma roda de Terapia Comunitária Integrativa.

“A terapia comunitária é um assunto difícil de ser comentado, é necessário experimentar primeiro. É necessário sentir, viver, para depois entender. É um espaço público aberto, para quem quiser participar. É um espaço de palavras abertas, de fácil acesso, gratuito e acolhedor”, convidou.

 

Ao longo da programação, os participantes puderam aproveitar também atendimentos em auriculoterapia, ventosaterapia, automassagem e Reiki.

 

RESULTADOS – Durante estes primeiros meses de Brasília PICS, 563 pessoas foram capacitadas em cinco cursos, sendo eles: Ventosaterapia (216), Terapia Comunitária Integrativa (115), Reiki (103), Auriculoterapia (70) e Automassagem (70).

 

Fizeram parte da formação estudantes da UnB, profissionais da saúde e pessoas da comunidade em geral. O projeto aconteceu principalmente em unidades básicas de saúde do Sol Nascente, do Gama e de Ceilândia.

 

“Todo esse trabalho foi uma construção muito coletiva, os cursos foram pensados em conversa com profissionais de saúde e comunidade acadêmica. Ao longo desse ano, construímos e apresentamos esses cursos para a comunidade, possibilitando a formação dos profissionais. Os que foram formados ainda estão realizando atendimentos para a comunidade”, destacou a coordenadora do projeto, Josenaide Engracia.

 

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