SUSTENTABILIDADE

É a 15ª usina fotovoltaica da UnB. O novo equipamento tem capacidade de promover uma economia anual de cerca de R$ 240 mil

A nova usina fotovoltaica é a maior planta da UnB em um único prédio. Investimento foi de cerca de R$ 2 milhões. Foto: Valdemir Gomes de Carvalho/FGA

 

Priorizando a modernização e a implementação de medidas sustentáveis, a Universidade de Brasília inaugurou a 15ª usina de energia solar, no Bloco de Salas de Aula Sul (BSAS) do campus Darcy Ribeiro, nesta quarta-feira (20). A expectativa de economia para a UnB é de R$ 240 mil, por ano. O investimento foi de R$ 2.093.900, provenientes de recursos próprios.

“É uma alegria inaugurar uma nova usina fotovoltaica. Temos que festejar cada placa que a gente instala. Licitamos essa usina em 2022, e mesmo em um momento de cortes orçamentários, nós continuamos a avançar com investimentos. A primeira placa foi inaugurada em 2019, no campus de Planaltina. A potência era de 44kWp. Hoje, esta, tem 273kWp. Uma grande diferença. É fantástico. Parabéns a todos os envolvidos”, celebrou a reitora Márcia Abrahão.

O equipamento instalado sobre a cobertura do BSAS é a maior planta em um único prédio do parque da UnB. “O BSAS tem uma arquitetura pensada para trazer conforto térmico ao usuário, no entanto, nos períodos de mais calor, o edifício fica muito quente. A nossa equipe, composta por professores e estudantes desenvolveu estudos e simulações computacionais que concluíram que a instalação de placas fotovoltaicas, juntamente com outras ações, poderiam trazer melhorias para os usuários”, explicou a docente da Faculdade UnB Gama (FGA) e participante da elaboração e execução do projeto Loana Velasco.

A reitora Márcia Abrahão e parte da equipe envolvida na instalação da nova usina viram de perto o equipamento funcionando. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

O sistema de energia solar fotovoltaica atende às estratégias de eficiência energética incentivadas nas esferas federal e distrital e reflete no compromisso da Universidade com a redução de impactos ambientais. O projeto, incluso no Plano de Obras desde 2021, visa a autossuficiência energética da Universidade, a redução do consumo elétrico das edificações e a gestão eficiente dos recursos.

“Vale destacar que a estratégia de incorporar a energia fotovoltaica ajuda na realização de metas de sustentabilidade, como redução das emissões de carbono. Ela também é uma parte fundamental do mix energético moderno e desempenha um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas, na promoção de um ambiente mais limpo e saudável, além de estimular a inovação e o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e acessíveis”, ponderou o secretário de Infraestrutura, Augusto Dias.

Atualmente, o parque fotovoltaico da UnB conta com 15 usinas de minigeração solar. A FGA é um campus de energia positiva. Ele gera mais eletricidade do que o que consome. O excedente se reverte em crédito na conta de luz da Universidade. Ao todo, a economia anual, com a nova instalação, é de aproximadamente R$ 1,5 milhão. A tecnologia também evita a emissão de mais de oito toneladas de CO², mensalmente, na atmosfera.

 

 

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