A Universidade de Brasília melhorou sua classificação no ranking Times Higher Education (THE) Golden Ages, que reúne as mais bem conceituadas instituições de ensino superior criadas entre os anos de 1945 e 1967, a chamada "época de ouro". A UnB, que antes estava na faixa entre as 151-200, passou para a faixa 101-150.
O avanço ocorreu em quatro das cinco áreas analisadas pelo THE, na comparação com o ano passado: Ensino, Pesquisa, Citações e Panorama Internacional. "É uma alegria ver o esforço e a dedicação de nossa comunidade reconhecidos em mais este ranking internacional de grande prestígio", comemorou a reitora Márcia Abrahão.
"Desde que assumimos, temos investido cada vez mais nas áreas-fim da Universidade, priorizando o ensino, a pesquisa e a extensão, a despeito das dificuldades orçamentárias", frisou. "Com resultados como este, fica claro que essa escolha é acertada e garante que a UnB possa continuar cumprindo seu papel junto à sociedade no futuro, com excelência e compromisso social".
Em três anos, o orçamento das unidades acadêmicas aumentou 38,1%, mesmo quando o orçamento discricionário da Universidade caiu 42,9%. Em 2016, institutos e faculdades receberam R$ 14,2 milhões; em 2019, o valor foi de R$ 19,5 milhões.
Os resultados do THE também consolidam a UnB como a melhor instituição do país em pesquisa e internacionalização entre as federais. Para o vice-reitor Enrique Huelva, o reconhecimento é resultado do foco e da organização dados ao assunto. “Aprovamos o primeiro Plano de Internacionalização da história da UnB, com metas e objetivos, ampliamos nossa participação em acordo internacionais e passamos a integrar redes importantes”, enumerou. Outro esforço foi a tradução para o inglês de páginas institucionais.
O trabalho tem sido feito com forte articulação da Secretaria de Assuntos Internacionais (INT), que busca novas parcerias, fortalece vínculos com parceiros internacionais e procura ampliar a visibilidade das ações de internacionalização da UnB. "O resultado desta avaliação reflete o trabalho coordenado de toda a equipe da INT para que a comunidade acadêmica, tanto no Brasil quanto em outros países, perceba a presença e relevância da Universidade no contexto internacional", comentou o diretor da Secretaria, Virgílio Almeida.
Outras áreas de destaque no THE Golden Ages foram Pesquisa e Citações, que medem o volume e a influência da pesquisa feita pela instituição. "O trabalho desenvolvido nesses últimos anos teve como foco aprimorar o suporte à pesquisa e à inovação. Entre as ações, cito o lançamento de editais de apoio à publicação de artigos científicos em periódicos de qualidade, nas diferentes áreas do conhecimento, e também o auxílio à participação de nossos pesquisadores em simpósios e congressos, dentro e fora do país", conta a decana de Pesquisa e Inovação, Maria Emília Walter. "Essas políticas ajudam a impulsionar os bons resultados", avalia.
Com o resultado, a UnB é a terceira melhor universidade do país e a segunda entre as federais no THE Golden Ages. O ranking é elaborado por uma das mais importantes consultorias do mundo em ensino superior. Para a classificação, a organização leva em conta os mesmos indicadores de performance analisados globalmente, porém calibrados para a realidade das universidades da "época de ouro".
Recentemente, a UnB também avançou em outro importante ranking, feito pela QS World University Rankings. A Universidade passou da 12ª para a décima posição e ficou como a quinta melhor federal.
*Matéria atualizada em 25/6 para acréscimo de informações.
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