DIÁLOGO

Obra do Laboratório de Geocronologia e aumento do número de técnicos à frente de projetos de extensão foram destaques em reunião no Instituto de Geociências

A melhora nos índices acadêmicos do IG, tanto na graduação quanto na pós-graduação, bem como o aumento das ações de extensão, foram destacados na reunião. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

A Administração Superior esteve com a comunidade do Instituto de Geociências (IG) para conversar sobre demandas, desafios e conquistas da unidade acadêmica. Orçamento, infraestrutura, manutenção e carreira de técnicas e técnicos administrativos foram os principais assuntos do diálogo. O encontro ocorreu na sexta-feira (17), no Auditório do IG.

A reitora Márcia Abrahão salientou a felicidade de se reunir com a comunidade do Instituto de Geociências, unidade à qual pertence. “Estou emocionada vendo a casa cheia e o meu orientador. Parabenizo o IG pelos indicadores acadêmicos na graduação e na pós-graduação e pela extensão, que avançou muito no instituto”, disse.

O diretor do IG, Welitom Borges, agradeceu à gestão pela atuação, citando que a administração, mesmo com inúmeros cortes orçamentários, aumentou os recursos das unidades e apoiou, por meio de editais, projetos de pesquisa e publicação em periódicos científicos. Ele destacou o esforço da Administração Superior em viabilizar a flexibilização da jornada das servidoras e servidores técnico-administrativos para 6h diárias sem diminuição de salário e implementar o Programa de Gestão e Desempenho.

Além disso, o diretor pontuou a atuação junto à Advocacia Geral da União, ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça para manutenção da URP. “Quero parabenizar também o empenho da gestão na retomada da obra do Laboratório de Geocronologia, pela criação da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e pela melhoria da infraestrutura do IG e manutenções prediais e automotivas, tão importantes para as atividades de campo”, completou Welitom Borges.

O diretor do IG, Welitom Borges, apresentou algumas demandas da comunidade do instituto, colhidas por meio de pesquisa de satisfação. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

A reitora reconheceu que ainda há desafios em relação à infraestrutura. “Mas, concluindo a construção do prédio do Laboratório de Geocronologia, conseguimos destinar parte do espaço no Instituto Central de Ciências (ICC) onde fica a Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV), que vai para um novo prédio, e dois módulos do Instituto de Artes (IdA), que também vai receber uma nova sede. Com isso, a gente consegue dar melhor qualidade para os laboratórios do IG e para o Museu de Geociências”, ponderou.

CONSULTA – O Instituto de Geociências realizou uma pesquisa em que a comunidade pôde enviar perguntas e sugestões para a Administração Superior. Entre os assuntos elencados na consulta e pelos presentes no encontro, estavam a necessidade de equipamentos de acessibilidade no ICC, as iniciativas de valorização das técnicas e dos técnicos administrativos, a oferta de capacitação especializada para manuseio de equipamentos de laboratório de alta complexidade, medidas de segurança, como vigilantes 24h e iluminação, e regulamentação de drones na Universidade.

“Tivemos um crescimento forte na extensão. É importante registrar o esforço para que servidoras e servidores técnico-administrativos pudessem coordenar projetos, nas mesmas condições que os docentes”, disse a decana de Extensão, Olgamir Amancia. Ela informou que, atualmente, há quase 600 servidores coordenando projetos de extensão. Olgamir Amancia também parabenizou o IG pelo avanço no número de iniciativas, subindo de nove em 2020 para 33 em 2023.

A decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi, detalhou que a Universidade de Brasília vem implementando uma série de medidas para melhorar a segurança. “Construímos uma política. Hoje, temos mais de 500 câmeras, uma sala de videomonitoramento 24h, botões de segurança. A gente precisa trabalhar modificando a forma de pensar a segurança. Na maioria dos locais, usa-se a eletrônica”, contou Denise Imbroisi, que faz parte da Comissão de Segurança da UnB.

O secretário de Infraestrutura, Augusto Dias, explicou que uma plataforma de acessibilidade será instalada no ICC. A previsão de inauguração é ainda este ano. Sobre a capacitação das técnicas e dos técnicos administrativos, a decana de Gestão de Pessoas, Maria do Socorro Gomes, esclareceu que, em casos de cursos cuja aplicação é altamente especializada, a demanda deve ser feita ao decanato, para que o setor busque estratégias para realizar a oferta.

A diretora de Pós-Graduação do Decanato de Pós-Graduação, Diana Pinho, pontuou a participação de técnicas e técnicos administrativos em projetos científicos, cursos lato sensu e editais de publicação e participação em eventos. “Todos são abertos às técnicas e aos técnicos”, ressaltou.