DIÁLOGO

Construção de um espaço de convivência e reposição de técnicos administrativos foram principais pontos do encontro no Instituto de Ciência Política

A reitora Márcia Abrahão agradeceu o empenho e parabenizou a comunidade do Ipol pelos resultados conquistados. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

A Administração Superior reuniu-se com a comunidade do Instituto de Ciência Política (Ipol) para conversar sobre as conquistas e as demandas da unidade. A construção de um centro de convivência, infraestrutura e reposição de pessoal foram os principais assuntos do encontro. O diálogo ocorreu na terça-feira (28), no Auditório do Ipol.

A diretora do Instituto de Ciência Política, Marisa von Bülow, fez uma breve apresentação. Ela destacou que o Ipol, desde 2020, realizou 201 ações de extensão. “O instituto sempre valorizou a extensão e sempre buscou levar o conhecimento para a comunidade de Brasília”, disse. “Houve uma atuação importante dos docentes do Ipol junto ao poder público no combate à pandemia. Hoje, estamos em debates sobre plataformas digitais, gestão pública e diversos outros assuntos”, descreveu.

A reitora Márcia Abrahão agradeceu pelos resultados que o Ipol vem conquistando, contribuindo para que a UnB continue sendo uma das melhores universidades federais do país e da América Latina. “A Universidade de Brasília, com todas as dificuldades, conseguiu sobreviver nos últimos anos aos ataques à educação, aos cortes orçamentários e à extinção de cargos”, contextualizou.

O instituto elegeu uma representante de estudantes de graduação, uma representante de estudantes de pós-graduação e uma representante de servidores técnico-administrativos para apresentar as dúvidas. Todos destacaram a atuação da gestão nos avanços da UnB.

A servidora Gizelle de Paula salientou a necessidade de mais profissionais técnico-administrativos atuando na unidade. “Há uma preocupação em relação à falta de servidores técnicos. Entendemos que a Universidade enfrenta diversos desafios e barreiras”, disse. Ana Vaz, da pós-graduação, reforçou: “A gente tem poucos técnicos no Ipol”.

“Muitas vagas deixaram de existir e, à medida que ocorrem as aposentadorias, somos proibidos de fazer essas contratações, entre outras questões que dificultam a reposição de pessoal. Mas estamos em constante diálogo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), para encontrar soluções”, explicou a reitora Márcia Abrahão. A decana de Gestão de Pessoas, Maria do Socorro Gomes, informou que, em breve, o Ipol vai receber dois novos servidores técnico-administrativos.

A diretora do Instituto de Ciência Política, Marisa von Bülow, destacou que o Ipol realizou 201 ações de extensão desde 2020. Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

 

A representante dos estudantes de graduação, Maynara Nafe, pediu a construção de um centro de convivência no Ipol. “Uma das principais demandas que temos é em relação à estrutura. Nosso curso é diurno. Então, muitos estudantes passam muito tempo aqui. O centro de convivência é muito importante para a gente”, avaliou.

A diretora do Ipol citou também a necessidade de revitalização do auditório. Ela conta que o espaço tem infiltrações e cheiro de mofo. O secretário de Infraestrutura, Augusto Dias, se colocou à disposição para estudar o que é possível fazer para atender da melhor forma os pedidos da comunidade, tanto em relação ao centro de convivência quanto em relação ao auditório.