GESTÃO

Medida vai proporcionar locais mais adequados de atendimento à comunidade da UnB, além de melhorias em espaços de acolhimento do DAC e da SAA

A Caixa Econômica vai sair do ICC Sul para o Bloco A do Centro de Vivência. Foto: Alira Ranara/Ascom GRE

 

A Universidade de Brasília atualizou a concessão de uso dos espaços ocupados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal no campus Darcy Ribeiro. A medida, além de proporcionar locais mais adequados para o atendimento da comunidade da UnB, se desdobra na instalação e melhoria de espaços de acolhimento da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA) e do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC). Os termos de concessão de uso foram assinados, respectivamente, em abril e julho de 2024. A cerimônia simbólica ocorreu em 12 de setembro.

Segundo Dioney Magalhães, secretária de Patrimônio Imobiliário, a área central do campus Darcy Ribeiro, perto do Restaurante Universitário, onde os dois bancos estarão localizados, é um espaço estratégico não apenas para a comunidade da UnB, mas também para o público externo. “O Banco do Brasil e a Caixa oferecem serviços essenciais. Ter esses espaços regularizados e funcionando nas melhores condições e em uma área de grande circulação é um grande benefício tanto para a sociedade quanto para nossas instituições”, ressaltou.

A Caixa sairá do Instituto Central de Ciências (ICC) e passará a funcionar no Bloco A do Centro de Vivência. A instituição financeira está concluindo a obra de uma área da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA), que fica adjacente ao banco. No local, a SAA vai realizar os atendimentos à comunidade, oferecendo um ambiente mais confortável e acolhedor.

No local onde a Caixa ficava, no ICC, passará a funcionar um espaço do Decanato de Assunto Comunitários (DAC) voltado ao acolhimento e à convivência, com foco na promoção da saúde física e mental.

A Caixa está realizando uma obra no local onde ficará instalada e também na área de acolhimento da SAA. Foto: Alira Ranara/Ascom GRE

 

A superintendente executiva de Varejo da Caixa, Pâmella Predebon, salientou que a nova instalação trará melhorias significativas para o atendimento. “Com um espaço dedicado exclusivamente a uma instituição bancária, podemos oferecer um serviço muito mais qualificado, garantindo a segurança e o conforto de todos”, afirmou. A superintendente informou que está sendo construída uma agência mais moderna, voltada para as novas necessidades da era tecnológica.

Além disso, houve mudança no regime de contrato da Caixa, deixando de ser de aluguel para ser um termo de concessão de uso. Pelo espaço de 365,92 metros quadrados, o banco pagará R$ 29.409,11 por mês. São R$ 23 mil de taxa de concessão de uso e R$ 6.409,11 referentes ao rateio de consumo de energia elétrica, água e recolhimento de lixo.

O Banco do Brasil, por sua vez, continuará no Bloco C do Centro de Vivência, mas com um novo contrato. A instituição pagará pela utilização de um espaço de 609 metros quadrados e realizará uma reforma completa, sem custos adicionais para a UnB. “O banco já desenvolveu o projeto, aprovado pela Secretaria de Infraestrutura (Infra). A modernização incluirá coworking e uma plataforma elevatória para garantir a acessibilidade”, explicou Dioney Magalhães.

Anteriormente, o contrato estabelecia que o Banco do Brasil construiria o local em troca de 25 anos de uso. Com o fim desse período e a atualização do acordo, a UnB passará a receber R$ 39.058,50 mensais, sendo R$ 34.408,50 pela concessão de uso e R$ 4.650 referentes ao rateio de despesas com energia elétrica e coleta de lixo.

A gerente-geral da Agência UnB do Banco do Brasil, Ana Carolina Costa, enfatizou a importância da unidade para a instituição, destacando a proximidade com as novas gerações. “Com este novo contrato e o compromisso de revitalizar a agência, reafirmamos nossa parceria com a Universidade de Brasília”, declarou.

Com os novos contratos, a UnB passa a ter um reforço na receita de mais de R$ 820 mil por ano. Os dois contratos têm validade de 12 meses, podendo ser prorrogados por até 60 meses. A cada 12 meses, o valor referente à concessão de uso será reajustado conforme variação do IGP-M ou outro indicador que venha a ser fixado pelo Governo Federal ou entre as partes. O repasse pelo consumo proporcional de água, esgoto, luz e taxa de recolhimento de resíduos sólidos será reajustado de acordo com o mercado.