SAÚDE COLETIVA

Objetivo é identificar focos de dengue. Primeiro ciclo de inspeção irá até maio

O comitê realizou vistoria no Pavilhão João Calmon (PJC) no final de fevereiro para identificar focos de dengue e combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

O comitê de combate à dengue é o braço executivo da estratégia institucional da Universidade de Brasília no combate ao mosquito Aedes aegypti. Iniciada em 2024 como grupo de trabalho, a iniciativa se tornou comitê permanente este ano por meio do Ato da Reitoria n° 0194/2025. Ele é composto por servidores da Secretaria do Meio Ambiente (SeMA) da UnB, da Prefeitura da UnB (PRC), da Secretaria de Infraestrutura (Infra) e da Faculdade de Medicina (FM). 

 

O comitê é dividido em duas frentes: coordenação (responsável pelo planejamento e pela busca de recursos financeiros para execução do trabalho) e monitoramento, equipe que realiza a vistoria técnica. Entre fevereiro e maio, os servidores responsáveis por monitorar possíveis locais de reprodução do mosquito (foco de dengue) seguem cronograma de vistorias em áreas dos quatro campi da UnB. 

 

No final de fevereiro, a equipe vistoriou os pavilhões Anísio Teixeira (PAT) e João Calmon (PJC), no campus Darcy Ribeiro, Asa Norte. Como etapa inicial, o grupo se dirigiu à administração dos prédios para saber se havia algum foco já identificado. A fêmea do mosquito Aedes aegypti prefere locais escuros para depositar os ovos. Segundo Henrique de Macedo, servidor da PRC, “até uma tampinha de refrigerante já é um possível foco”.

Antônio Disterro explicou que não parafusar a grade do bebedouro facilita a limpeza e diminui a água parada. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

A vistoria consiste em observar a estrutura do prédio, identificando e fotografando locais escuros e com água parada, como salas de aula, calhas, bueiros, banheiros e bebedouros. Após a ação, a equipe realiza um relatório com o que deve ser feito para eliminar os focos de dengue. 

 

“Com o acompanhamento da Prefeitura e da Infraestrutura, as duas áreas mais importantes do ponto de vista de manutenção predial, a equipe não só faz o relatório, como já toma as medidas necessárias para manutenção”, afirmou o secretário da SeMA e presidente do comitê, Valdir Steinke.

 

No PAT, a equipe percebeu melhora em relação aos bebedouros: após sugestão de não parafusar a grade para facilitar a limpeza, notou-se diminuição na quantidade de água parada. 

Banheiros com vasos sanitários cobertos com plástico podem ser focos de dengue. Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

IMPORTÂNCIA – Reginaldo Nascimento trabalha no PAT e ressaltou a eficácia da ação: “O quadro de funcionários doentes reduziu”. 

 

Na parte interna do PJC, a administração identificou focos nos banheiros com problemas nas descargas e em vasos embalados em plástico. Na parte externa, bueiros sem tampa e torneiras pingando foram identificadas pela equipe. As situações foram fotografadas e serão incluídas no relatório. 

 

COLABORAÇÃO – “Um efeito que nós percebemos nessa segunda etapa do projeto é um ambiente mais agradável, mais limpo. Conseguimos ter mais facilidade de fazer o trabalho”, disse Antônio Disterro, integrante da equipe de campo. 

 

Segundo Steinke, não é de interesse do comitê que as visitas sejam surpresas. Ele destacou a importância da colaboração da comunidade, dos servidores e dos que frequentam aqueles ambientes: “Quanto mais pessoas envolvidas nos ajudando, melhor, porque mais pontos de vulnerabilidade são identificados”.

 

DENUNCIE – Caso encontre um possível foco de dengue, fotografe, anote o local e entre em contato com a Secretaria do Meio Ambiente da UnB pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou com a Prefeitura da UnB pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

*estagiária de Jornalismo na Secom/UnB.

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