RECONHECIMENTO

Celebração ocorreu durante a posse dos coordenadores e vice-coordenadores do colégio criado por Márcia Abrahão

A reitor Márcia Abrahão foi homenageada pela colegiado recém empossado. O grupo destacou o compromisso da gestora com a acessibilidade em seu mandato na presidência da Andifes. Foto: Divulgação

 

A reitora Márcia Abrahão foi homenageada na cerimônia de posse dos coordenadores e vice-coordenadores do Colégio Nacional de Gestores de Núcleos de Acessibilidade das Universidades Federais (Conacessi). O evento foi realizado em 25 de outubro, na sede da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Criado pela reitora quando era presidente da Andifes (2023-2024), o colégio tem como objetivo fortalecer as políticas de inclusão e acessibilidade nas universidades federais, com ações integradas que atendam aos três segmentos universitários: estudantes, técnicos e docentes.

 

Ao relembrar o processo de criação do Conacessi, a reitora Márcia Abrahão destacou o papel essencial da colaboração institucional. “Ajustamos o projeto para que fosse acolhido por todos. Atuei apenas como mediadora”, comentou. Ela enfatizou o compromisso do colégio em ampliar o alcance das pautas de acessibilidade e direitos humanos, articulando-se com a Comissão de Direitos Humanos e Inclusão da Andifes e outros órgãos internos das universidades. Márcia Abrahão reforçou ainda que a transversalidade e a cooperação entre os diversos setores são fundamentais para enfrentar os desafios que a inclusão exige, de forma coletiva e contínua.

 

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A coordenadora nacional e representante da região Norte no Conacessi, a docente da Universidade Federal do Pará (UFPA) Arlete Marinho, defendeu que a liderança da reitora Márcia Abrahão foi fundamental para a criação do colégio. “Foi graças à visão e ao empenho da professora Márcia na presidência da Andifes que o Conacessi ganhou vida, assegurando que a acessibilidade se tornasse prioridade nas universidades federais”, disse.

A reitora Márcia Abrahão lembrou que a criação do Conacessi foi uma ação conjunta. Foto: Divulgação

 

A diretora de Acessibilidade do Decanato de Assuntos Comunitários (Daces/DAC/UnB) e coordenadora regional do Centro-Oeste, Sinara Zardo, salientou o impacto da atuação da reitora e a relevância do Conacessi. “Com a criação do colégio, foi possível concretizar um sonho de anos. A acessibilidade e os direitos humanos são reflexos de uma gestão comprometida e sensível às questões dos estudantes com deficiência”, afirmou, emocionada.

 

O coordenador de Acessibilidade e Inclusão da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e coordenador regional do Sudeste, Marcelo Dias de Santana, reiterou que os núcleos de acessibilidade nas universidades ganham, com o Conacessi, uma base de fortalecimento e apoio essencial.

 

POSSE – A coordenadora regional do Sul e coordenadora do Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Adriana Arioli, salientou que a responsabilidade pela acessibilidade é coletiva e que cabe a todas as universidades oferecer condições para que os estudantes com deficiência permaneçam e se formem em um ambiente inclusivo.

 

A chefe da Divisão de Ações Inclusivas da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e coordenadora regional do Nordeste, Lavínia Teixeira, complementou: “Nosso papel vai além de uma função administrativa: é garantir que a inclusão seja um direito acessível em todos os âmbitos institucionais”.

 

A eleição ocorreu durante o primeiro seminário do colegiado como órgão assessor da Andifes, nos dias 23 e 24 de outubro, no auditório da Finatec. Os integrantes são a coordenadora nacional Arlete Gonçalves (UFPA) e os vice-coordenadores Marcelo Dias de Santana (UFOP), Sinara Pollom Zardo (UnB), Adriana Arioli (UFRGS) e Lavínia Teixeira (UFS).

 

ENTENDA – Com a criação do Conacessi, a Andifes passa a contar com um fórum de especialistas focados na formulação de políticas nacionais para acessibilidade no ensino superior, promovendo a troca de experiências entre os núcleos de acessibilidade e fortalecendo o diálogo com o poder público. Entre as atribuições do colegiado estão a elaboração de diretrizes e metas que contemplem as necessidades dos estudantes e servidores, promovendo uma educação mais equitativa e acessível para todos.