A Universidade de Brasília está entre as 2,7% instituições de ensino superior com a nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC) divulgado na terça-feira (2) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação (MEC). A UnB permanece sendo a única universidade do Centro-Oeste com nota máxima.
“Esse resultado consolida a nossa excelência e ressalta o grande esforço das unidades acadêmicas, com destaque para o trabalho dos coordenadores de graduação e de pós-graduação, e das políticas estabelecidas pela UnB de forte apoio às áreas-fim: ensino, pesquisa, extensão e inovação. Mesmo com os inúmeros desafios, que vão de falta de pessoal à forte redução orçamentária nos últimos anos, nossa universidade demonstra a excelente qualidade do seu trabalho, com forte compromisso social. Resultado semelhante tiveram as demais universidades federais brasileiras”, afirma a reitora Márcia Abrahão, que atualmente preside a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
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O IGC avalia a instituição por meio da qualidade de seus cursos de graduação e de pós-graduação e de métricas relacionadas a estudantes. O cálculo do IGC contabiliza o somatório dos dados ponderados da nota de avaliação de cada curso pela fração do total de estudantes daquele curso na instituição. Isso é feito para os diversos níveis de formação ofertados pela universidade: graduação, mestrado e doutorado.
A decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO), Denise Imbroisi, celebra a ampliação do IGC contínuo. “Agora, melhoramos o nosso IGC contínuo para 4,1787. Esse é o maior valor da série histórica, que remonta a 2008. Na última avaliação divulgada, o IGC contínuo da UnB era de 3,988, próximo do limite mínimo da nota 5, que é 3,945. Embora ambos os valores coloquem a instituição na faixa cinco, a significativa melhoria no IGC contínuo demonstra o bem-sucedido e árduo trabalho da Universidade para o aperfeiçoamento de seus indicadores.”
Para a decana, impactam nos indicadores acadêmicos as políticas institucionais da Universidade combinadas com o compromisso da comunidade universitária. “São as políticas instituídas pelos decanatos, os editais de pesquisa, as bolsas para estudantes de graduação e de pós-graduação, a ampliação do número de vagas em cursos de pós, a ampliação dos recursos das unidades com autonomia na gestão de seus orçamentos. Além do mais, fazemos relatórios com diagnósticos, fomentamos discussões para implementação de ações de aperfeiçoamento continuado e prestamos apoio às unidades”, disse Denise Imbroisi ao se referir aos decanatos de Ensino de Graduação, de Pós-Graduação, de Pesquisa e Inovação e de Extensão, além do DPO.
No processo de recredenciamento institucional realizado pelo Inep para ensino a distância, em 2023, a UnB obteve conceito máximo, 5. A nota máxima 5 também foi obtida no recredenciamento institucional, pelo Inep, para ensino presencial, ocorrido em 2020.
ÍNDICE – Para a graduação, a nota de avaliação é o Conceito Preliminar de Curso (CPC) ponderado pelo número de estudantes de todos os cursos avaliados nos últimos três anos. Já para a pós-graduação, leva-se em conta o conceito avaliativo do último ciclo disponibilizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), 2017-2020, ponderado pelo quantitativo de estudantes em cada curso de mestrado e doutorado. Os conceitos finais variam de 1 a 5.
FEDERAIS – O Inep avaliou 1.998 instituições de educação superior públicas e privadas. As instituições federais (94 das 111) representaram 85% dos melhores conceitos, 4 e 5.