O Brasil atingiu mais uma triste marca no cenário da pandemia de Sars-CoV2: 3,6 milhões de casos confirmados e, apesar dos mais de 2 milhões de pessoas recuperadas, ainda há um caminho para percorrer até que a expansão da covid-19 seja desacelerada. O luto e o pesar pelas mais de 115 mil mortes permanecem.
Nesta edição de número 15 do Boletim Coes, do Comitê Gestor do Plano de Contingência da Covid-19 (Coes) da UnB, há atualizações sobre o comportamento da covid-19 no Brasil e no mundo, além de informações de dados e ações da Universidade de Brasília na luta contra a doença.
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RETOMADA DAS AULAS – O retorno, em modo remoto, das atividades acadêmicas na semana de 17 a 21 de agosto foi um sucesso, com engajamento de professores e alunos no uso, principalmente, da plataforma do Moodle Aprender 3 e das multiplataformas do Office 365.
Com a novidade, muitos podem ter dúvidas. Pensando nisso, já está em vigor a rede de suporte, que conta com informativos na página web do Centro de Educação à Distância da Universidade de Brasília (Cead/UnB), banco de tutorias e atendimento especializado pelo e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
>> Leia mais: Saiba como tirar dúvidas sobre plataformas de ensino remoto da UnB
Além disso, em atenção aos alunos socioeconomicamente vulneráveis, a Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS/DAC) selecionou, por meio de edital, cerca de 3 mil alunos para receberem equipamentos (por empréstimo ou doação), chip (internet) ou auxílio financeiro para adquirir computadores e pacotes de acesso à internet.
O decano de Assuntos Comunitários e presidente do Coes, Ileno Izídio, reforçou a importância dos editais de inclusão da UnB, que permitiram que estudantes tivessem acesso a equipamentos e internet para acompanharem as aulas.
“Já estamos no terceiro edital (agora para empréstimo) e, em breve, lançaremos o edital de seleção 'Alunos Conectados' do MEC, que disponibilizará internet para 400 mil estudantes universitários no país. A UnB tornará o edital de inclusão numa política permanente até que todos nossos estudantes estejam devidamente conectados”, adiantou o decano.
MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS – Em continuidade às ações de manutenção da UnB para um futuro retorno às atividades presenciais (ainda sem data), a Coordenação de Administração Predial (CAP/PRC/Dirad) já está trabalhando na segunda etapa do projeto de recuperação, manutenção e adequação dos banheiros das unidades.
Até o momento, já foi realizado o atendimento de 13% da demanda, que engloba banheiros em 38 prédios. A equipe ainda está aguardando orçamento para realizar manutenção em banheiros da Reitoria e da Faculdade de Tecnologia: Bloco G, Bloco F, Ceftru, 13 Infralab e Uleg FT, e a autorização da DGM, Multiuso II, Infra, e FT (sete serviços na ENE, ENM, ENC e SG 12) para o início dos serviços. A partir da próxima semana, serão realizados os serviços no SG1 e SG2, referentes às unidades do Instituto de Artes (IDA).
PANDEMIA NO BRASIL – No país, uma breve estabilização das médias móveis de casos e de mortes começa a se configurar, contudo, em patamares altíssimos. O que exige forte atenção do poder público e da sociedade às recomendações da comunidade científica. Alguns estados – que, antes, apresentavam estabilidade ou queda – voltaram a exibir aumento nos registros. É o caso do Distrito Federal, cujos registros apontam em sentido contrário à insistência em políticas de abertura comercial. Em todo o país, a tendência de interiorização continua, mas com intensidades diferentes em cada região.
COVID-19 NO MUNDO – O registro de novos casos em alguns países preocupam e sinalizam que a retomada econômica pode ter vindo cedo demais. A Oceania, que por muito tempo conseguiu controlar a disseminação da doença e o impacto da pandemia em seu território, agora experimenta surtos da doença, mas mantém a baixa taxa de mortalidade.
Ásia segue com extremos entre países que conseguiram conter fortemente a doença e outros onde a pandemia registra aceleração única. China, Japão e Coréia do Sul estão com tendência de queda, já a Índia está indo no caminho contrário, podendo representar um risco de um novo surto de transmissão na região.
Na África, apesar dos esforços globais de cooperação com o continente, a doença continua se espalhando. Lá, países falantes de língua portuguesa como Moçambique e Angola estão engajados em conter a contaminação a partir da identificação e isolamento de casos suspeitos.
Eurásia apresenta estabilidade, sobretudo graças à Rússia, que apesar das altas taxas de incidência, demonstra números estáveis. Na Europa Ocidental, países como Espanha, Itália, Inglaterra e regiões da Bélgica voltam a preocupar o continente com a possibilidade de uma segunda onda severa da doença.
Nas Américas, Canadá segue exemplar no combate à doença. Nos Estados Unidos, entretanto, a pandemia segue o sentido norte-sul; na região próxima ao México, a doença continua se expandindo. No país latino, inclusive, há um processo similar ao Brasil, com interiorização dos casos. Na América do Sul, Colômbia, Bolívia e Peru continuam a acumular muitos casos novos, e a doença parece acelerar na Argentina.
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