GESTÃO

DPI, PCTec e CDT falaram sobre tramitação de projetos, envolvimento nas ações de combate à Covid-19 e condições para a retomada de atividades presenciais

Reitora Márcia Abrahão dá continuidade às rodas de conversa com diversos setores da Universidade. Durante a pandemia do novo coronavírus, os encontros têm sido realizados por meio de conferências on-line. Foto: Raquel Aviani/ Secom UnB

 

A reitora Márcia Abrahão realizou, na última quarta-feira (13), mais uma roda de conversa on-line com servidores da Universidade. Dessa vez, o diálogo foi com técnicos e docentes do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), criado em 2017, do Parque Científico e Tecnológico (PCTec/UnB), que passou por reestruturação e, hoje, está vinculado à Reitoria, e do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT/UnB). Na atividade, houve troca de impressões sobre a tramitação de projetos e sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus nas rotinas da comunidade universitária.

 

"Eu queria agradecer toda a equipe do Decanato, que tem sido muito solidária e resiliente. Com as ações de enfrentamento à doença, fomos demandados de uma forma inédita, que nos exigiu adaptação e proatividade", comentou a decana em exercício do DPI, Cláudia Amorim. Ela também preside o Comitê de Pesquisa, Inovação e Extensão de combate à Covid-19 (Copei), instância criada pela Administração Superior para coordenar as iniciativas da UnB nessa área.

 

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O DPI havia recentemente passado por adequação de espaço físico, no prédio antes exclusivamente ocupado pelo CDT/UnB. "Estávamos justamente usufruindo do novo espaço quando começaram as medidas de isolamento social", lamentou a professora Cláudia. "De qualquer maneira, este local, reestruturado, ficará como um legado para a Universidade", disse.

 

A reitora lembrou que a criação do DPI – antes uma área do antigo Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação (DPG) – atendeu à necessidade da instituição de dar mais suporte às pesquisas, inclusive as não realizadas no âmbito de cursos de mestrado e doutorado. "Há muita pesquisa acadêmica não vinculada à pós, com forte relação com a graduação e com a extensão, por exemplo. O Decanato também contribuiu para o fortalecimento da pós-graduação", destacou.

 

AÇÕES – A diretora do PCTec, Renata Aquino, enumerou importantes conquistas para a UnB, entre elas, a aprovação da Política de Inovação e a participação em editais de fomento lançados por órgãos públicos. "As parcerias que estamos estabelecendo ajudam a dar visibilidade às nossas ações e ao que temos feito para a ocupação de áreas no âmbito do Parque, a exemplo do prédio em frente à Fiocruz", disse. Recentemente, ficou estabelecido que parte do edifício será ocupada por uma plataforma de inteligência de combate à Covid-19.

 

"O que fazemos está guiado por um conceito de inovação não apenas tecnológica, mas também social, que será cada vez mais demandado após essa pandemia", acrescentou a vice-diretora do PCTec, Michele Marques Carvalho. "Já avançamos enormemente, mas ainda temos desafios a superar, principalmente no que diz respeito à consolidação do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico como um NIT [Núcleo de Inovação Tecnológica]", disse a diretora do Centro, Marileusa Chiarello.

 

MELHORIAS – A assessora do DPI Alice da Silva Ferraz perguntou à reitora qual era a percepção sobre o trabalho desempenhado pela Câmara de Projetos, Convênios, Contratos e Instrumentos Correlatos (Capro), instância que analisa e avalia projetos na Universidade. O diretor da Diretoria de Apoio a Projetos Acadêmicos (DPA), João Bosco, mencionou que a experiência com o trabalho remoto, em decorrência da Covid-19, está servindo para refletir sobre a melhoria da tramitação de processos.

 

"A Capro é reconhecida pela rapidez e qualidade na análise de projetos. Também é significativo o trabalho que faz em relação à prestação de contas, que era um problema histórico da UnB", destacou a reitora. A gestora sugeriu que os próprios integrantes da Capro façam propostas para aprimorar o fluxo dos projetos.

 

RETOMADA – O servidor João Henrique Marques questionou sobre o futuro das atividades na instituição. "Há tribunais que já anunciaram que não haverá expediente presencial este ano. Quero saber se há essa possibilidade na UnB." A reitora esclareceu que, ao contrário do Poder Judiciário, a UnB deve seguir os normativos do Ministério da Economia. "Estamos trabalhando de maneira remota porque o Ministério da Economia publicou uma Instrução Normativa que permite isso. Se houver determinação para retorno das atividades administrativas, seremos obrigados a seguir, a menos que os sindicatos consigam decisão judicial divergente", explicou.

 

Ela também mencionou que a fase de recuperação está sendo planejada a partir do Comitê de Coordenação de Acompanhamento das Ações de Recuperação (CCAR). "A avaliação, no momento, é de que a pandemia está se agravando no DF. Mesmo assim, estamos nos preparando, para que, quando houver a possibilidade de volta, ainda que parcial, estejamos prontos."

 

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