SUSTENTABILIDADE

Instalação de ilhas de lixeiras, com cartazes educativos sobre tipos de resíduos, visa estimular e facilitar o descarte correto do lixo

Lixeiras de uso coletivo estão pintadas de três cores, para facilitar identificação dos resíduos a serem despejados: a marrom é destinada aos orgânicos; a verde, aos recicláveis; e a cinza, aos rejeitos (material indiferenciado). Foto: André Gomes/Secom UnB

 

Com o objetivo de incentivar e orientar a comunidade acadêmica a realizar o descarte correto de resíduos orgânicos, materiais recicláveis e rejeitos, desde junho a Universidade de Brasília (UnB) tem substituído lixeiras individuais de salas de aula e de trabalho por ilhas de lixeiras de uso coletivo. Em setembro, foi concluído o recolhimento no prédio da Reitoria, principal edifício administrativo da instituição. Alguns prédios de unidades acadêmicas já haviam passado pelo processo.

 

“Nós estamos realizando um estudo de verificação da melhor disposição desses depósitos, para facilitar o acesso de todos, além da fixação dos cartazes educativos com guia correto para cada descarte”, explica Pedro Zuchi, secretário de Meio Ambiente da Universidade. Segundo ele, com uma melhor separação do lixo, será possível implementar um projeto de redução do envio de materiais para o aterro sanitário.

 

Além do despejo correto, a campanha visa melhorar a qualidade dos resíduos que são gerados. Atualmente, a UnB contrata uma empresa que realiza a coleta dos resíduos não recicláveis e encaminha para o aterro sanitário. Desde 2017, o resíduo verde, como o de podas, é reaproveitado dentro da própria instituição.

 

O sistema de recolhimento da Universidade reaproveita também uma parte do lixo orgânico gerado. Zuchi ressalta que, com a discriminação correta dos resíduos, será possível ter a totalidade do material reaproveitado para a compostagem. “Tudo se resume a trabalhar minimizando o envio para o aterro daqueles materiais que não conseguimos classificar, assim conseguiremos fazer uma melhor gestão e reaproveitamento dos descartes”, explica.

 

O secretário de Meio Ambiente ressalta a importância de que cada material seja descartado de forma correta. Para facilitar a separação, as ilhas de lixeiras estão pintadas com cores diferentes de acordo com o tipo de resíduo. Os orgânicos, como vegetais, frutas e cascas, restos de alimentos, papéis engordurados ou sujos de comida, borra de café, palitos de madeira e materiais biodegradáveis devem ser depositados nas lixeiras de cor marrom.

Além de na Reitoria, foram retiradas lixeiras individuais das salas de aula do ICC, BSA Sul, BSA Norte e Pavilhões, sendo substituídas por ilhas de lixeiras de uso coletivo. Foto: André Gomes/Secom UnB

 

As de cor verde são para os resíduos recicláveis, como papéis, jornais, revistas, caixas de papelão, latas de alumínio, tampas e materiais de metal, embalagens limpas (isopor, marmitas, sacos plásticos, produtos descartáveis, etc.) e garrafas PET.

 

Por último, os materiais indiferenciados (não recicláveis) vão para as lixeiras de cor cinza. Incluem-se materiais engordurados ou sujos com restos de alimentos (marmitas, plásticos e isopores), máscaras descartáveis, resíduos de banheiro (papel higiênico, papel toalha e fraldas descartáveis), panos e tecidos sujos ou usados. Materiais descartáveis sujos não devem ser colocados em lixeiras recicláveis antes de serem lavados, exceto as garrafas PET, tetra park e latas de alumínio.

 

AÇÃO EM COMUNIDADE – O projeto Coleta Seletiva Solidária, de responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) da Universidade, é parte essencial da construção de uma UnB mais sustentável. Por meio da iniciativa, o lixo reciclável é enviado para cooperativas, escolhidas por meio de editais, que realizam o reaproveitamento.

 

O que antes seria lixo vira fonte de renda para famílias ligadas ao projeto. Atualmente as cooperativas atendem em todos os campi. A Associação dos Catadores Ambientalistas da Estrutural (Ambiente) atua na Faculdade UnB Planaltina (FUP) e na Faculdade UnB Gama (FGA). Já o campus de Ceilândia é atendido pela Cooperativa de Reciclagem Ambiental Plasferro. O Darcy Ribeiro é filiado à Cooperativa de Trabalho dos Empreendedores Populares de Catadores de Papéis da Asa Sul.

 

“Desejamos que a comunidade acadêmica possa pensar, além do que é adquirido, na forma como vai ser o descarte. Com cuidados simples, podemos além de reaproveitar materiais, gerar rendas para os contemplados pela ação”, finaliza Pedro Zuchi.

 

Já sabe separar o lixo? Veja o que vai em cada lixeira e descarte corretamente os resíduos:

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