O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade de Brasília aprovou, na quinta-feira (2), resolução que desconsidera o primeiro e o segundo semestres letivos de 2022 para efeito de desligamento de estudantes de graduação por rendimento acadêmico. O documento recebeu 37 votos favoráveis e duas abstenções. Fica definido ainda que, em caso de trancamento geral ou justificado, os estudantes da assistência estudantil terão os pagamentos suspensos, como já previsto, mas não serão desligados dos programas no 2º/2022, que termina em 18 de fevereiro.
O discente que não cursar com aprovação ao menos quatro disciplinas do seu curso em dois semestres letivos consecutivos ou reprovar três vezes na mesma disciplina obrigatória da grade curricular é desligado da Universidade. Esse processo é denominado desligamento por rendimento acadêmico. A resolução aprovada agora desconsidera o 1º/2022 e o 2º/2022 para essa avaliação.
O decano de Ensino de Graduação, Diêgo Madureira, explicou que a medida é uma flexibilização para os semestres atípicos, em que o rendimento dos estudantes foi bastante prejudicado em razão da pandemia de covid-19. Desligamentos por abandono e por não efetivação de matrícula estão mantidos. “Agora vamos poder fazer a gestão adequada das vagas. Vamos lançar editais para mudança de curso e providenciar a reintegração quando for o caso”, disse o decano.
QUALIS – O Qualis-Periódicos, sistema de avaliação de periódicos científicos produzidos por programas de pós-graduação ligado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), alterou a metodologia de classificação utilizada para ranqueamento.
O mesmo sistema de classificação é utilizado pela UnB na sua resolução de Promoção e Progressão Funcional Docente, que determina o desenvolvimento da carreira dos professores entre assistente, adjunto, associado ou titular.
A progressão na carreira é determinada a partir da acumulação de pontos. Entre os critérios de pontuação, estão as atividades de produção intelectual, que conta com a publicação de artigo técnico-científico em periódicos, considerando a classificação da Capes.
Ou seja, um professor que publica em um periódico avaliado pela Capes como Qualis A1 receberá uma quantidade de pontos que corresponde ao nível desta revista. A tabela que guia essa distribuição de pontos aos professores precisou ser alterada com a aplicação da nova metodologia desenvolvida na Capes.
"Tendo isso em vista, pedi para a professora Adriana Amado, pela sua atuação na elaboração da metodologia da própria Capes, que produzisse uma adaptação daquilo que precisa ser alterado na tabela que nós tínhamos em relação à nova tabela proposta e aplicada pela Capes", disse o vice-reitor Enrique Huelva. A professora Adriana Amado, da Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão Pública (Face), apresentou a nova versão para votação no Cepe.
649ª reunião do Cepe ficou gravada no YouTube da UnBTV:
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