A Universidade de Brasília recebeu, nesta quarta (22), ação do Maio Amarelo para conscientizar a comunidade acadêmica acerca da segurança no trânsito. A programação aconteceu em frente ao Restaurante Universitário (RU) do campus Darcy Ribeiro.
O evento foi promovido pelo Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru/FT/UnB) e o Programa de Pós-Graduação em Transportes (PPGT/FT), em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), o Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal (IC/PCDF), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), que fomentaram palestras e oficinas.
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Segundo o docente do PPGT Pastor Willy Gonzales, a ação é a continuidade dos objetivos definidos no Plano Diretor do campus Darcy Ribeiro.
”A ideia é colocar isso em movimento, porque neste plano há especificamente uma diretriz para a criação de uma subcomissão com a participação dos gestores de Brasília e da Universidade, para tratar dos problemas no trânsito, como a segurança e a velocidade nas vias L2, L3 e L4 localizadas na Asa Norte. O campus Darcy é praticamente uma pequena cidade dentro da cidade, então, é necessário refletir a dimensão da Universidade para ver, estar e conviver”, destacou.
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PRESERVAÇÃO DA VIDA – Com mostras educativas, o Detran apresentou à comunidade acadêmica alertas para a importância de pensar, analisar e se conscientizar em relação aos acidentes de trânsito.
O especialista em atividades de trânsito do Detran, e mestrando em transportes do PPGT, Tiago Moreira apresentou a oficina Pneu Seguro, que ajudou a identificar fissuras nos pneus e a conferir a altura do Indicador de Desgaste de Banda de Rodagem (TWI, na sigla em inglês).
“Em relação à conscientização de trânsito e aos acidentes viários, acredito que essa iniciativa é interessante porque na UnB se formam futuras gerações”, apontou Maurício Asano, 24, estudante do 7º semestre do curso de Física, que acompanhava a oficina.
O diferencial dessa edição foi a presença do simulador de capotamento com realidade virtual da empresa Ecovias do Araguaia, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a PRF.
O aparelho conscientiza sobre a gravidade de um acidente de trânsito e evidencia que uma postura responsável no trânsito pode salvar vidas, como o uso do cinto de segurança.
No estande do MPDFT estava o Núcleo de Atenção às Vítimas (Nuav), que foi instituído em 2022, para desenvolver, planejar e coordenar políticas institucionais de promoção dos direitos das vítimas de crimes e atos infracionais.
A promotora federal Jaqueline Gontijo, coordenadora do Nuav, explicou: “o objetivo é desenvolver uma política institucional para a valorização da vítima no decorrer da investigação, processo e em todas as instâncias. Para que a vítima reconheça seus direitos, saiba requerê-los, e participe do processo de forma ativa para se sentir valorizada e acolhida”.
“E, a partir disso, trabalhamos em várias frentes, inicialmente dentro do MPDFT com o sistema de justiça. Porque a vítima tem vários direitos que, muitas vezes, na prática não são observados. E a ideia é trazer uma sensibilização, reflexão e mudanças práticas para que seja de fato concretizado“, ressaltou Gontijo.
O Samu apresentou duas oficinas com a exibição de uma maca propícia para o atendimento bariátrico (para pessoas que sofrem de obesidade) com a capacidade de sustentar 385kg, e os procedimentos de primeiros socorros prestados a um paciente sofrendo uma parada cardíaca.
O DER exibiu aos estudantes processos para o uso do bafômetro, que permite identificar se o motorista ingeriu bebida alcoólica. A PRF, por meio de óculos de realidade virtual que simulam embriaguez, Drunk Buster, conscientizou acerca dos perigos de misturar álcool e direção.
“A equipe trouxe um óculos que simula a embriaguez. É interessante trabalhar com o público jovem para demonstrar como a embriaguez atrapalha na dirigibilidade, ou seja, a pessoa sob o efeito do álcool realmente não consegue dirigir bem um carro, dada a perda de profundidade”, frisa a agente da PRF Juliana Baima.
Imagens do evento Maio Amarelo, realizado em 22 de maio, próximo ao RU do campus Darcy Ribeiro, Asa Norte. Fotos: Luis Gustavo Prado/Secom UnB
*estagiária de Jornalismo na Secom/UnB.